Botafogo é alvo de cobrança de quase R$ 1,5 mi por casos Doria e Jadson
A empresa "Buga Assessoria em Marketing Esportivo" está cobrando R$ 1.483.561,84 do Botafogo. A ação corre na 40ª Vara Cível do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro (TJRJ) desde o fim do mês passado, por conta do time alvinegro não ter cumprido um acordo com os empresários, que tinha sido homologado judicialmente em maio de 2019, envolvendo as negociações dos jogadores Doria e Jadson. O Botafogo ainda não foi notificado da nova ação. O LANCE! teve acesso a detalhes do caso, onde a empresa pede que o juízo determine o pagamento em 15 dias e, caso o clube não cumpra, que o montante seja penhorado. Ainda não teve manifestação da juíza Admara Falante Schneider.
No dia 22 de novembro de 2012, o Botafogo e a empresa assinaram um documento, onde o clube concedeu "os poderes necessários para iniciar, em favor do Botafogo, os devidos entendimentos para a negociação dos direitos federativos e econômicos referentes aos atletas Mateus Doria Macedo e Jadson Alves dos Santos". Ficara estabelecido, à época, que se negociações com os dois jogadores fossem realizadas sem a intermediação da empresa, o Bota deveria pagar uma multa, em valor equivalente em reais, a 300 mil euros sobre Doria e 200 mil euros sobre Jadson.
Entretanto, sem a participação da empresa, o Botafogo transferiu Doria para o Olympique de Marselha, da França, por seis milhões de euros em 31 de agosto de 2014, e transferiu Jadson para a Udinese, da Itália, por 2,5 milhões de euros no ano anterior. As totalidades pelas negociações foram recebidas pelo Bota em dezembro de 2013, no caso de Jadson, e em julho de 2017, no caso de Doria. Entretanto, ambas os negócios não tiveram a intermediação da empresa. Devido a isto, por conta da cláusula compensatória do contrato, o Bota acabou acionado na Justiça em 2018.
A cobrança inicial era de R$ 1.998.050,00. O Botafogo e a empresa chegaram a um acordo em 7 de maio de 2019, ficando estabelecido que o clube pagaria R$ 500 mil à vista, em 10 de maio de 2019, e mais 18 parcelas de R$ 70 mil, mensalmente, a partir de julho de 2019. Entretanto, de acordo com a empresa na inicial da nova ação, o Bota não efetuou o pagamento de nenhuma parcela das 18 que estavam estabelecidas. No acordo, um atraso superior a 60 dias resultaria no vencimento antecipado de todas as parcelas, com acréscimo de multas, motivo da cobrança de agora.
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