Por áudio racista, ex-conselheiro do Santos é condenado a pagar R$ 10 mil
Expulso do quadro associativo do Santos pelo vazamento de declarações racistas em um grupo de WhatsApp, o ex-conselheiro santista Adílson Durante Filho foi condenado a pagar R$ 10 mil, indenização que segundo proposto pela Defensoria Pública do Estado de São Paulo, deve ser revertido para entidades que contribuam ao combate à discriminação racial.
A sentença foi concedida pelo juiz José Wilson Gonçalves da 5ª Vara Civel de Santos. O pedido inicial era o pagamento de R$ 100 mil, mas a decisão foi tomada sob parecer do Ministério Público. Na publicação, o magistrado afirma ter pensado em definir valor maior para pagamento, mas considera que a reprovação e exclusão social será a maior punição ao réu.
Na época do vazamento do áudio, Adílson afirmou que não havia a intenção de 'atingir quem quer que seja'. Contudo, a alegação foi rechaçada pelo juiz do caso, devido ao grau de instrução do acusado, subentendida pelos cargos que ele ocupava na Prefeitura Municipal de Santos e no Santos Futebol Clube. Além da exclusão do quadro de sócios e do Conselho do Peixe, Durante Filho também foi exonerado do cargo público que ocupava e dissociado do partido político que tinha filiação.
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