Campello prevê 'menos R$ 40 milhões' ao Vasco devido ao coronavírus
A paralisação do futebol mexe com a economia do futebol. No caso do Vasco, a preocupação se amplia diante das demandas de um clube com três meses de salários atrasados. E o presidente do Cruz-Maltino, Alexandre Campello, prevê um prejuízo milionário por conta do período sem jogos.
"Um impacto de, pelo menos, R$ 40 milhões, mas não dá para precisar porque não sabemos quando (o futebol) vai voltar, mas estimo pelo menos isso", explicou o mandatário durante transmissão ao vivo da Vasco TV, na noite desta quarta-feira.
O vice-presidente de finanças do clube, Carlos Leão, também participou. O dirigente detalha o tipo de perdas que o Vasco já tem.
"Tivemos uma perda importante de patrocinador. Azeite Royal se manifestou imediatamente (retirando o patrocínio), as lojas não estão vendendo, as receitas de TV foram impactadas e a bilheteria não precisa nem dizer. Mas não podemos desanimar, temos que continuar encarando o problema. O presidente tem comandado uma redução de custos, temos conseguido sucesso para poder não pagar dívidas que vínhamos pagando para podermos pagar salários. Pagamos folhas do ano passado, que estavam atrasadas, e a devolução do CT das Vargens (do Almirante) vai nos dar desafogo", avalia Leão.
Por outro lado, o presidente vascaíno adiantou que o balanço financeiro do clube referente a 2019 será publicado nesta quinta-feira. E haverá boas notícias na comparação com os números de 2018.
"Mais um trabalho que demonstra o compromisso dessa gestão. Temos trabalhado diuturnamente para isso. Nossa ideia era já ter publicado há alguns dias, mas esse isolamento social acabou atrapalhando um pouco desse trabalho, que é da contabilidade do Vasco e da empresa contratada. Vamos publicar amanhã (esta quinta-feira), a despeito de esse prazo (do Governo Federal) ser prorrogado ou não", afirmou Campello. E concluiu:
"Quando entramos, tivemos um aumento de receitas recorrentes. Patrocinadores, direitos de transmissão... trouxemos dinheiro novo em 2018. Em 2019, conseguimos aumentar em R$ 40 milhões as receitas recorrentes. Houve aumento de sócios, bilheteria, sócio-torcedor... E nosso compromisso de manter controle sobre os custos" garantiu, complementado pelo vice-presidente de finanças, Carlos Leão:
"Um balanço, amanhã, extremamente limpo, com informações de qualidade. Há muito tempo não tinha um balanço de tanta qualidade. Esse ano vai ser melhor que o ano passado, que já foi muito bom".
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