Em meio a medidas contra pandemia, São Paulo precisou 'explicar ao mercado' que não tentou Cavani
O São Paulo precisou lidar com um percalço inesperado em meio à série de medidas que tomou para tentar minimizar o impacto financeiro da pandemia do novo coronavírus: explicar ao mercado que não estava negociando para contratar Edinson Cavani, estrela uruguaia que ficará sem contrato com o Paris Saint-Germain no fim de junho.
O assunto ganhou as manchetes há alguns dias, depois que Diego Lugano, amigo de Cavani e superintendente de relações institucionais do São Paulo, disse em entrevista a uma rádio argentina que conversa há tempos com o atacante sobre a chance de trazê-lo ao Brasil.
Em meio às renegociações que precisou fazer para tentar diminuir as despesas neste período sem futebol, a diretoria do Tricolor foi interpelada por alguns interlocutores sobre a suposta negociação com Cavani. Afinal, se estivesse em condições de contratar um reforço deste patamar, por que o clube estaria tentando renegociar contratos?
O São Paulo conseguiu deixar alguns pagamentos a bancos para o segundo semestre, além de postergar alguns repasses a fornecedores de serviços e, principalmente, de suspender parte da remuneração de seus jogadores: 50% dos salários e 100% dos direitos de imagem foram congelados a partir de março e serão pagos de forma parcelada quando a situação se normalizar.
O clube explicou aos interlocutores que a declaração de Lugano não sugeria a existência de uma negociação concreta, algo que tornou-se ainda mais utópico com a crise causada pela COVID-19. Em situação normal, já seria improvável buscar o atacante de 33 anos: o Tricolor ainda trabalha para colocar em prática o "projeto Daniel Alves", que prevê a ajuda de parceiros que se utilizem da imagem do atleta e ajudem a bancá-lo.
- Você faz um projeto desses. Fazer dois é impossível - resumiu uma pessoa ligada à diretoria são-paulina.
Ainda nesta semana, o clube precisa tornar público o balanço de 2019, que registrou déficit de R$ 156 milhões.
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