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Auxiliar de Luxa conta como volta é preparada, mesmo sem dia definido

Maurício Copertino (esq.), Ramon Menezes (centro) e Vanderlei Luxemburgo (esq.) no Vasco - Rafael Ribeiro / Vasco
Maurício Copertino (esq.), Ramon Menezes (centro) e Vanderlei Luxemburgo (esq.) no Vasco Imagem: Rafael Ribeiro / Vasco

02/05/2020 08h00

Dentro do grupo de risco, aos 67 anos de idade, Vanderlei Luxemburgo já manifestou ao presidente do Palmeiras, Maurício Galiotte, a preocupação de uma possível volta apressada do futebol em meio à pandemia do coronavírus. O dirigente assegurou que os jogos retornam somente com ambiente seguro e, mesmo sem uma data definida, o técnico mantém reuniões com sua comissão, adiantando a preparação para quando os treinamentos forem retomados.

"Faz parte do nosso trabalho. Comissão técnica dificilmente desliga. Tivemos uma videoconferência organizada pelo Vanderlei só com a comissão técnica, delineando um direcionamento para um possível retorno, quais seriam os procedimentos. Tudo supostamente, mas já adiantando a troca de ideias entre nós para saber o caminho melhor", contou Maurício Copertino, auxiliar do treinador, ao Lance!

Por enquanto, além da redução salarial, definida em acordo anunciado na quinta-feira, os jogadores só têm sido contatados a respeito de trabalhos físicos, com exigências retomadas na sexta-feira, com o fim das férias coletivas. Todos estiveram livres entre os dias 1 e 30 de abril, mas, ainda assim, foi possível ver que os atletas mantiveram a forma em suas casas.

"O Vanderlei fez duas ou três videoconferências com os jogadores, se comunicando com eles, dando um posicionamento, mas de forma geral. Eles estavam de férias e entendemos a situação, apesar de estarem treinando, já que são todos muito profissionais e têm organização de trabalho na parte física, com determinação nesse quesito", explicou.

Mesmo sem nenhuma data prevista para treinar, o Palmeiras adquiriu testes para evitar alguém contaminado por coronavírus trabalhando na Academia de Futebol. Existe uma tendência de que as atividades ocorram com grupos reduzidos, o que, teoricamente, ajudaria mais na parte física do que em técnica e tática, que Luxemburgo e seu auxiliar lidam mais diretamente. Mas Copertino não sabe estimar ainda qual seria o prejuízo nesses quesitos.

"Não podemos supor coisas dentro do futebol. Tudo que está acontecendo é muito recente e precisamos respeitar as orientações que determinam o isolamento social. A minha parte e do Vanderlei, que são técnica e tática, pode surtir efeito trabalhando em pequenos grupos, mas o esporte é coletivo. Lógico que dificulta. Só que é tudo muito subjetivo. Não sei o que vai acontecer. É uma coisa muito especial e nova. Vou esperar para ter uma opinião formada", disse o auxiliar que, mesmo sem data de volta, mantém contato frequente com Luxa.

"Temos conversado direto, algumas vezes na semana. Primeiro, para saber como ele está, a família. E conversamos, também, sobre equipe, jogadores, opções, tudo que fizemos até agora, principalmente na parte coletiva e individual. Falamos bastante analisando os jogos. Não paramos, não. A cabeça funciona em prol da equipe, da melhora individual dos jogadores".

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