Paulo André diz que não pediu adicional noturno ao Corinthians: 'Sacanagem'
Paulo André, zagueiro do Corinthians entre 2009 e 2014 e hoje diretor de futebol do Athletico Paranaense, utilizou-se ontem das redes sociais para se manifestar sobre o processo trabalhista que moveu contra o clube paulista.
No texto, o ex-jogador diz que não pediu adicional noturno pelas partidas disputadas após as 22h, como fez o meio-campista Maicon em sua ação contra o São Paulo.
A maior semelhança entre os processos está no pedido de valores pelo descanso semanal remunerado que o clube não concedia, algo que Paulo André, hoje, diz ter sido um erro.
"Errei, assumi e fui até o Parque São Jorge fazer um acordo", disse o ex-jogador.
Paulo André fez um acordo com o Corinthians em 2019 e retirou a ação. Ficou combinado com o clube que o ex-zagueiro receberia R$ 750 mil parcelados em 15 vezes.
"Isso é uma grande sacanagem. E eu sei muito bem quem está por trás dessa mentira, tentando me colocar contra a torcida e a opinião pública. O jogo de futebol acontece também aos domingos, qualquer um sabe disso", disse.
Embora tenha escrito em seu texto que não solicitou remuneração aos domingos, o processo pede valores referentes a todos os domingos e feriados do ano.
Hoje dirigente do Athletico Paranaense, Paulo André disse que, caso um de seus atletas entrasse com uma ação semelhante na justiça contra o clube, eles teriam total liberdade de reivindicar seus direitos.
"O tema é de grande interesse de todos os clubes e, portanto, se faz necessário construir um caminho em conjunto com todos os entes que formam a indústria do futebol no Brasil para melhorar essa relação e a especificidade da profissão", pontuou.
Há alguns dias, após tornar-se pública a vitória de Maicon em sua ação contra o São Paulo, Andrés Sanchez, presidente do Corinthians, enviou uma carta à Globo, à FPF (Federação Paulista de Futebol) e à CBF (Confederação Brasileira de Futebol) solicitando que não sejam marcados jogos do clube aos domingos, feriados e à noite. O texto cita "decisões judiciais" como motivo, mas não especificamente o caso de Paulo André.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.