Herói na Libertadores, Sheik conta bastidores de chegada ao Corinthians
Para comemorar os oito anos do título do Corinthians na Copa Libertadores de 2012, o ex-atacante Emerson Sheik, autor de dois gols na vitória por 2 a 0 sobre o Boca Juniors na decisão, participou de uma live beneficente no YouTube na tarde de hoje. O ídolo corintiano lembrou como foi a sua chegada ao clube, em 2011, e revelou a gratidão que tem por Tite, Duílio e Andrés.
Após passagem conturbada pelo Fluminense, Sheik precisou mudar de ares e não foram poucos os interessados em contar com o futebol do jogador, que na época tinha quase 33 anos. Um deles era o Corinthians, que contava com o técnico Tite e teve uma conversa franca com o futuro reforço e assumiu a responsabilidade pelos possíveis problemas extracampo.
"Eu lembro que o Tite foi um cara importante também na minha contratação, por conta de ser um cara extremamente profissional, ele já vinha acompanhando meu trabalho há algum tempo, então ele falou: 'fora de campo, deixa comigo que eu resolvo'", contou Sheik.
No entanto, para o ex-atacante do Timão, o maior responsável pela sua ida ao Corinthians foi Duílio Monteiro Alves, atual diretor de futebol do clube e que exercia cargo parecido em 2011. Segundo Sheik, o dirigente foi quem apostou na contratação e quem convenceu Andrés Sanchez a deixar de lado as desconfianças sobre o jogador, que carregava fama de polêmicas extracampo.
"Talvez o maior culpado, talvez não, ele é o maior culpado, de eu ter ido para o Corinthians em 2011 foi o Duílio, que na época era diretor de futebol, porque o Andrés estava com o pé atrás, 'esse cara vai trazer problema, esse cara é doido'. Eu lembro que o Duílio me chamou para uma conversa, me ligou também, nós tivemos oportunidade de ficar frente a frente, e o Duílio me falou um pouco do Corinthians, me falou da torcida, é um cara que está dentro do clube há muitos anos. Então, ele foi talvez o cara que tenha acreditado mais nessa minha primeira contratação pelo Corinthians. Tenho muita gratidão ao Duílio, ao Tite também, o Andrés que, meio na dúvida, também acreditou", disse.
A aposta deu certo. No mesmo ano, o Corinthians terminou como campeão brasileiro e, no ano seguinte, alcançou a tão sonhada Libertadores, com participações decisivas de Sheik no mata-mata, incluindo dois gols na final, no Pacaembu. No final do ano, ainda viria mais: o Mundial de Clubes, no Japão.
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