Corinthians: pai de Willian sai de pleito após suspeita de compra de votos
Após reunião virtual ontem, a Comissão Eleitoral do Corinthians decidiu, por unanimidade, a inelegibilidade de Severino Vieira da Silva, pai do jogador Willian, do Chelsea, que pretendia ser membro do Conselho Deliberativo do clube.
Segundo o documento publicado na manhã de hoje, a razão para a exclusão se dá pela suspeita de compra de votos de associados.
No começo desta semana, em post no Facebook, Severino comunicou que estava se candidatando a uma vaga no conselho em uma das "chapinhas" do clube, e se propôs a ajudar a colocar em dia as mensalidades de sócios que estivessem em débito.
Em resposta a um comentário de uma pessoa que se declarou "em débito", Severino chegou a deixar seu telefone para contato.
Acontece que desde o dia 8 de junho, quando foram divulgadas as regras para o pleito deste ano, quitar ou tentar quitar mensalidades atrasadas de terceiros são práticas proibidas na corrida eleitoral e a infração dessa regra prevê a inelegibilidade do candidato.
Os membros da Comissão caracterizaram o post de Severino como "tentativa de aliciar irregularmente eleitores", termo que o próprio documento traduz para o que é conhecido como "compra de votos".
Isso porque, para ter direito a voto nas eleições corintianas, o associado precisa estar no quadro há cinco anos, além de não ter inadimplência nas mensalidades.
No último pleito, a candidatura de Paulo Garcia à presidência chegou a ser impugnada pelo mesmo motivo. Ele, inclusive, admitiu ter quitado pendências de alguns sócios antes das eleições no começo de 2018. Em 2020, a votação do clube está marcada para o fim de novembro.
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