Corinthians volta a acumular três meses de atraso salarial ao elenco
O Corinthians voltou a acumular três meses de atraso de salários ao elenco profissional. Os valores referentes à CLT e aos direitos de imagem deveriam ter sido pagos na última segunda-feira, dia 6 de junho, no entanto os jogadores não receberam essa atualização em suas contas bancárias. A informação foi divulgada primeiramente pelo Meu Timão e confirmada pelo Lance.
Ainda estão pendentes as quantias que deveriam ter sido pagas em abril (março trabalhado) e em junho (maio trabalhado). Dias após o primeiro acúmulo de três meses, o clube quitou uma pendência referente ao mês de férias, que deveria ter sido pago em maio, evitando assim o que poderia ser hoje, o quarto mês de débitos salariais aos atletas do elenco profissional.
De acordo com a apuração do Lance, o Timão pretende quitar pelo menos parte desses valores até o fim deste mês, e conta com entendimento dos jogadores em relação ao momento financeiro pelo qual passa o clube. Vale lembrar que o grupo aceitou o corte de 25% dos salários em carteira em decorrência da crise provocada pela pandemia de coronavírus.
Com três meses de atraso salarial, os jogadores já podem buscar na Justiça a rescisão contratual e ficarem livres no mercado. Os dirigentes corintianos, no entanto, não acreditam nessa possibilidade pelo que sentem do grupo de atletas, que desde o início se mostraram abertos ao diálogo. Eles confiam que a volta das competições e de algumas receitas, normalizará a situação.
O clube aguarda para as próximas semanas o dinheiro da venda de Pedrinho ao Benfica, que foi antecipado junto a um banco europeu. Uma das condições para a liberação da quantia (cerca de R$ 120 milhões) é a apresentação do meia-atacante no clube português. Essa seria uma explicação para a demora, que tem atrapalhado também os planos para quitar pendências financeiras.
No ano passado, o Corinthians fechou seu balanço com um deficit de R$ 177 milhões e viu sua dívida acumulada subir para R$ 665 milhões. De lá para cá, processos na Justiça, atrasos em pagamentos e a pandemia do novo coronavírus agravaram a situação, em um momento que também houve saída de patrocinadores e suspensão ou corte de verbas daqueles que ficaram.
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