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Exame de presidente do Palmeiras para detectar coronavírus dá negativo

Maurício Galiotte testou negativo para o novo coronavírus - Cesar Greco/Ag. Palmeiras
Maurício Galiotte testou negativo para o novo coronavírus Imagem: Cesar Greco/Ag. Palmeiras

08/07/2020 17h55

Deu negativo o exame para detecção de coronavírus realizado na última terça-feira por Maurício Galiotte. O presidente do Palmeiras resolveu fazer o teste por precaução, já que, na semana passada, foi a Brasília se encontrar com o Presidente da República Jair Bolsonaro, que anunciou estar contaminado.

Galiotte não apresentou qualquer sintoma da doença e passou pelas baterias de exames que vêm sendo aplicadas a profissionais do clube, inclusive passou por um deles depois de ter ido ao Distrito Federal, na terça-feira passada, com resultado negativo. Ainda assim, preferiu seguir o protocolo.

Como os outros dirigentes envolvidos na reunião com Bolsonaro, na semana passada, Galiotte utilizou máscaras durante a conversa e não há registro de que o presidente do Palmeiras esteve próximo fisicamente do político. Contudo, o dirigente preferiu adotar uma medida de precaução.

Foi a segunda vez que Galiotte decidiu passar por exames depois de encontrar um político contaminado pelo coronavírus. No mês passado, ao lado dos presidentes de Corinthians e São Paulo, o dirigente do Palmeiras debateu a retomada dos treinos presenciais na cidade em reunião com Bruno Covas, prefeito de São Paulo, que anunciou estar com a doença dois dias depois. O exame de Galiotte, porém, também deu negativo.

Na semana passada, Galiote e o advogado André Sica se juntaram a representantes de Santos, Internacional, Athletico-PR, Bahia, Coritiba, Fortaleza e Ceará em reunião com o Presidente da República. Todos envolvidos em desavenças atuais com a Turner, grupo do Esporte Interativo com o qual o Verdão acertou contrato para jogos no Brasileiro em TV fechada.

Os oito clubes têm encontrado dificuldade no relacionamento com a Turner, que encerrou as atividades do canal Esporte Interativo no Brasil - embora manifeste o desejo de seguir exibindo jogos -, e creem que existe a ameaça de rompimento dos contratos. Na visão deles, isso causaria grande prejuízo financeiro em meio à pandemia da COVID-19 e "poderia trazer de volta o contexto de monopólio nas transmissões do futebol brasileiro", como consta em comunicado enviado à imprensa.

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