Ricardo Rocha elogia Tite na seleção, mas alerta para dependência em Neymar
A confiança de que Tite pode dar à seleção brasileira poder de reação para almejar o sonho do hexacampeonato no Mundial de 2022 foi endossada por Ricardo Rocha. O "Xerife" destacou o histórico do comandante desde seu início de ciclo canarinho.
"Hoje, todos fazem uma crítica enorme ao Tite. Mas ele iniciou muito bem na seleção brasileira e tem todas condições de seguir como técnico da seleção Pegou a equipe em um momento difícil (nas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2018), fez uma campanha espetacular, levou o Brasil para o Mundial da Rússia como favorito que sempre deve ser. Chegou na Copa do Mundo, o Brasil foi bem, mas teve alguns problemas", disse ao Lance.
"O Neymar não chegou 100%. Além disso, a seleção vinha da pressão do 7 a 1. O Brasil perde para a Bélgica no qual a equipe jogou mal o primeiro tempo e bem o segundo tempo. Houve mudanças táticas que a seleção demorou a ver mas, no segundo tempo, teve chances de empatar. Não foi esse desastre todo, mas são erros que podem ser fatais", completou.
O ex-zagueiro falou que viu no desempenho diante da Bélgica alguns traços da forma como a eliminação da seleção de 1990 foi encarada por parte da imprensa na época.
"Quando perdemos para a Argentina, com gol do Caniggia, foram poucos que analisaram o jogo. Foi nossa melhor partida até aquele momento", afirmou.
Dependência excessiva de Neymar
Por mais que se mostre confiante, o "Xerife" faz um alerta sobre a necessidade de contar com Neymar.
"O Tite é cascudo, disputou uma Copa. Tem vários jogadores que disputaram uma Copa à sua disposição. Agora, o Brasil não está em um bom momento e é dependente ainda do Neymar. Ele se machucou na Copa de 2014, não chegou 100% no Mundial passado e perdemos nas duas. Torço para que ele chegue voando em 2022, mas que o Brasil tenha alternativas", declarou.
Ricardo Rocha ainda falou sobre como era o estilo de jogo do seu antigo companheiro de Guarani.
"Tite era um volante de qualidade, bem estilo gauchão, que sabia jogar e era muito obediente taticamente. É um grande amigo que tenho no futebol. Fico feliz de ter jogado naquele time do Guarani de 1986. Perdemos a final do Brasileiro para o São Paulo, mas, ao longo dos anos, nomes como Evair, João Paulo, Careca, foram mostrar sua grandeza", disse.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.