Marcelo Teixeira não declara apoio em eleição presidencial do Santos
Presidente do Conselho Deliberativo do Santos e ex-mandatário do clube, Marcelo Teixeira evitou manifestar apoio a algum candidato na disputa presidencial para o próximo triênio, prevista para o dia 12 de dezembro.
O ex-cartola preferiu se manter neutro, frente a sua atuação no Egrégio, inclusive sendo o responsável por comandar a Assembleia que definirá o próximo comandante do administrativo santista.
"Sou presidente Conselho (Deliberativo), possivelmente presidirei a Assembleia do dia 12. É uma obrigação minha, em termos que ocupo hoje. Se até hoje eu não ocupava essa função, hoje ocupo. Então, tem que se mostrar de um forma isenta, imparcial, sem nenhum tipo de interferência. Minha historia, mesmo que eu me manifestasse, poderia se por que nada interferira, mas eu vou preferir sem manifestação em termos de chapa, até pela função que ocupo", afirmou Marcelo após a votação que definiu o impeachment do agora ex-presidente José Carlos Peres.
Teixeira chegou a "flertar" com a candidatura, tendo, inclusive, anunciado em uma reunião no início de outubro o desejo de concorrer. No entanto, recuou. O prazo para inscrições de chapas se encerrou ontem (22) e seis nomes foram lançados em busca do cargo máximo no Alvinegro entre 2021 e 2023: Fernando Silva, Milton Teixeira Filho, Ricardo Agostinho, Andrés Rueda, Rodrigo Marino e Daniel Curi.
O presidente do Conselho Deliberativo brincou quando questionado se lançaria a chapa sete nos últimos minutos disponíveis para inscrição, e também disse que não pretende seguir na sua função no Egrégio.
"Já cumpri bem. Pensei que iria para a presidência do Conselho e seria uma experiência tranquila, diferente da parte Executiva. Mal pensei que seria um problema atrás do outro", acrescentou.
A participação de Marcelo Teixeira na condução da Assembleia deste domingo (22) também foi importante pela demonstração de recuperação do ex-mandatário santista do novo coronavírus. Foram 17 de isolamento, por conta da doença, tanto que na reunião do Conselho Deliberativo da última terça-feira (17) foi presidida por ele de forma remota, enquanto Teixeira respeitava a quarentena.
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