Thomas Bach é reeleito presidente do Comitê Olímpico Internacional até 2025
Em eleição protocolar e sem oposição, Thomas Bach foi reeleito, nesta quarta-feira, o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI). No cargo desde 2013, o alemão recebeu 93 dos 94 votos válidos no pleito que confirmou mais quatro anos de mandato, que se estenderá até 2025. Houve ainda quatro abstenções.
- Obrigada do fundo do meu coração. Isso é muito importante dadas as reformas e decisões difíceis que tivemos que tomar. Me emocionou e torna humilde. Eu disse que queria liderar o COI de acordo com o meu slogan de campanha, unidade na diversidade, e ser um presidente para todos vocês. Este compromisso é verdadeiro no meu segundo e último mandato - disse Bach.
Campeão olímpico da esgrima nos Jogos de Montreal 1976, Bach encarou desafios à frente do COI como, por exemplo, o escândalo do doping institucionalizado na Rússia. Mais recentemente, houve também o adiamento das Olimpíadas de Tóquio por causa da pandemia de Covid-19, algo inédito na história olímpica.
Na condução da crise do novo coronavírus, Bach comandou a implementação da chamada Agenda 2020, uma série de princípios a serem seguidos para que os Jogos se tornassem sustentáveis, mais baratos e igualitários. Esta ação foi explorada pela equipe de Bach como um dos pontos positivos da gestão.
Por outro lado, a gestão do alemão recebeu críticas por pregar reformas e mudanças, mas se manter distante de temas polêmicos como a participação de atletas transgênero e denúncias de desrespeito de questões humanitárias na China e no Irã, por exemplo.
Além disso, entre os pontos negativos, houve também a questão de uma resposta atrasada à interferência política no Comitê Olímpico de Belarus e a suposta falta de transparência no processo seletivo da sede dos Jogos Olímpicos de 2032. Bach recebeu críticas por indicar o favoritismo de Brisbane, na Austrália.
A candidatura à reeleição foi anunciada em julho de 2020 e recebeu apoio em massa dos presidentes de Comitês Nacionais e de Federações Internacionais. Em dezembro do ano passado houve a confirmação de que o alemão não teria adversários, tornando a eleição apenas uma formalidade.
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