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Atlético-GO rebate críticas após vacinação: 'Queriam estar no nosso lugar'

Jogador do Atlético-GO recebe primeira dose da vacina contra covid-19 no Paraguai - Reprodução/Twitter
Jogador do Atlético-GO recebe primeira dose da vacina contra covid-19 no Paraguai Imagem: Reprodução/Twitter

07/05/2021 18h39

A vacinação do elenco, funcionários e dirigentes do Atlético-GO repercutiu negativamente. O clube tornou-se a primeira equipe brasileira a tomar a vacina contra a Covid-19 após enfrentar e vencer o Libertad, no Paraguai, pela Sul-Americana. O debate sobre qual seria o procedimento correto levantou críticas referidas ao clube.

"Quem fala em furar fila é sensacionalista. Nós somos pessoas que não transmitiremos mais o vírus. A nossa vacina estava no Paraguai, não gastamos um centavo do governo brasileiro. Furamos fila para irresponsável, para quem quer jogar para a galera. Apenas aceitamos uma vacina que não é do governo brasileiro, então não furamos fila. Não ia resolver problema nenhum da fila da vacina no Brasil", disse o presidente Adson Batista à Rádio Sagres 730.

As doses da Sinovac foram doadas à Conmebol, que a disponibilizou ao grupo atleticano em terras paraguaias. A vacina também foi oferecida a outros clubes brasileiros. O Fluminense, no entanto, recusou.

O presidente ainda ponderou que os que criticaram a ação da Conmebol estão com 'dor de cotovelo'. "O Atlético-GO é um clube sério, exemplo para muita gente. Muita gente não contratou o Jean por coragem, nós tivemos coragem. Tem muita gente que fala muita coisa, mas não tem coragem. Muitos têm dor de cotovelo, mas queriam estar no nosso lugar. Isso aí é conversa de quem não tem o que fazer e jogam com a ignorância das pessoas. Divulguei, agradeci à Conmebol e seria ótimo se pudéssemos doar mais vacinas para quem precisa", finalizou.

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