Como em 2017, Corinthians busca 'recomeço' com outro discípulo de Tite
Nesta terça-feira, tem início a "Era Sylvinho" no Corinthians. O treinador será apresentado no CT Joaquim Grava em coletiva de imprensa e começará o seu trabalho à frente do clube que o formou como jogador e como profissional na beira do campo. A escolha para esse "recomeço" do Timão se assemelha, com as devidas proporções, ao ano de 2017, quando Fábio Carille foi efetivado.
Em 2013, Carille e Sylvinho eram os auxiliares de Tite na comissão técnica fixa do Corinthians. O primeiro permaneceu no clube quando o atual técnico da seleção brasileira retornou, em 2015, enquanto o segundo reencontrou seu "mestre" justamente no selecionado brasileiro. Ambos tem ligação direta com aquele que é um ídolo da torcida corintiana por tudo o que revolucionou lá dentro.
Quando Tite deixou o clube, em meados de 2016, para assumir a seleção, o Corinthians sofreu para encontrar um substituto, contratou Cristóvão Borges e Oswaldo de Oliveira, ambos com passagens para esquecer. Sem dinheiro para investir em 2017, o Corinthians olhou para dentro e efetivou um dos pupilos de Adenor, que estava há anos no clube: Fábio Carille, da comissão fixa.
A resposta foi rápida, e o novo técnico conquistou o Campeonato Paulista, quando o time era julgado como a quarta força do estado. Mais do que isso, a equipe acabou levando também o Campeonato Brasileiro, com um impressionante primeiro turno. No ano seguinte, antes de se aventurar no Oriente Médio, ainda foi campeão paulista pela segunda vez seguida.
Carille assumiu o time quando havia uma fase de transição no clube, baixo nível de investimento em contratações e pouca perspectiva de conquistas, mas surpreendeu. O momento atual é bem parecido com aquela passagem de 2016 para 2017, quase um recomeço, com um terreno "limpo" para semear novas ideias, principalmente de quem conhece tão bem a casa que vai reconstruir.
Sylvinho entra nesse mesmo espectro, de alguém que passou pela comissão técnica de Tite, que sabe o que é o Corinthians, conhece bem alguns jogadores do elenco e é colocado no cargo de treinador em um momento de pouca perspectiva, ou seja, qualquer evolução será celebrada e a cobrança pode até ser menor, dando mais tempo para o trabalho fluir e render frutos.
Parece ser um casamento perfeito, no momento apropriado, sem criar expectativa por títulos, mas com dedicação, alma e muita guerra, como já prometeu o no comandante. Para a torcida, resta acreditar que mais um discípulo de Tite trará resultados como já aconteceu em um passado recente. A esperança de dias melhores pode vir olhando novamente para dentro do clube.
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