Stallone conta quando tentou defender chute de Pelé: 'Quebrou meu dedo'
Não é novidade o lado ator de Pelé. O Rei do Futebol colecionou papéis em filmes e novelas entre as décadas de 1960 e 1980. Além de atores renomados no Brasil, como Renato Aragão, o eterno camisa 10 também atuou ao lado de estrelas mundiais. Só no filme "Fuga para a Vitória", Pelé encenou com ninguém menos que Michael Caine, Max von Sydow e Sylvester Stallone. O último, inclusive, relembrou no "An Experience With" uma história inusitada envolvendo o brasileiro e sua especialidade: o talento com a bola nos pés.
No filme em questão, produzido em 1981, Pelé e companhia derrotam o elenco nazista de Hitler. No time do Rei do Futebol, Sylvester Stallone vive um goleiro pouco talentoso. Durante as gravações, o ator contou que chegou a quebrar um dedo tentando parar um dos chutes brasileiro.
"Então, eu estava trabalhando e pensei "o quão difícil pode ser esse negócio de futebol?" Então eles me trouxeram essa bola da época da Segunda Guerra Mundial, parece uma bola de canhão, é escura, é dura e é pesada, especialmente molhada. E as chuteiras da época tinham ponta de metal, hoje isso te mata, quebram sua perna, literalmente. Eram tão pesadas assim", começou a estrela norte-americana.
"Então o Pelé estava lá e eu já havia ouvido sobre ele e disse: "vou jogar de goleiro". Ele respondeu: "sério? Você já fez isso?". Disse que não e me avisou: "você fica aqui no gol e eu vou colocar a bola bem aqui [apontando para seu lado] e você não vai conseguir fazer nada a respeito". Pensei que era bobagem. Ele chutou a primeira bola e ouviu um barulho. O gol tem uma rede velha, que é caracterizada para parecer dos anos 1940. Então vem a segunda bola e dessa vez consegui colocar minha mão na bola e ouvi um estalo. Passou pela minha mão, quebrou meu dedo, rasgou a rede e derrubou as barracas de arame. Eu só consegui reverenciar", completou Sylvester Stallone.
"Fuga para a Vitória" foi mais um filme do currículo de ator de Pelé, que recentemente recebeu alta hospitalar após tratar um câncer. Ao longo dos 80 anos, o Rei do Futebol também atuou em "A Marcha" (1972), quando interpretou Chico Buarque, "Os Trombadinhas" (1980), "A Vitória do Mais Fraco" (1983), onde atuou novamente com John Huston após "Fuga para a Vitória", e outros filmes internacionais.
Pelé também foi personagem principal em obras sobre sua vida. Assim como "Pelé Eterno" (2004) reconta a trajetória do jogador, "Pelé: O Nascimento de uma Lenda" (2016) recorda a história do menino de Três Corações, que conquistou sua primeira Copa do Mundo aos 17 anos.
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