Cavani ou Suárez: como está a busca do Corinthians por um camisa 9
Depois de um primeiro semestre de 2021 sem reforços, o torcedor do Corinthians se acostumou a conviver com novelas na segunda metade deste ano que está prestes a nos deixar. E o Giuliano? E o Renato Augusto? E o Roger Guedes? E o Willian? E o Paulinho? E agora?
Agora é que a bola da vez esta no camisa 9. Esse é o sonho do torcedor corintiano, potencializado pela necessidade de campo e o forte desejo da diretoria em contar com um nome que arrase o quarteirão.
E por falar em devaneio, a figura que mais penetra o imaginário da Fiel Torcida é Edinson Cavani. Mas o universo corintiano tem motivos para acreditar que o uruguaio é bem mais do que uma hipótese, podendo se tornar real.
Cavani está com 34 anos e, ainda que tenha um amplo mercado na Europa e atualmente jogue em um dos grandes clubes da Inglaterra, o Manchester United, o atleta flerta bem com a ideia de jogar no futebol sul-americano, até por saber que está na fase final da carreira.
O centroavante tem 34 anos, está longe da sua melhor fase na equipe inglesa, tem contrato até junho de 2022 e pode rescindir amigavelmente o seu vínculo com os Red Devils para acertar com outro time.
Revelado pelo modesto Danúbio, do Uruguai, Cavani atuou apenas uma temporada como profissional pela equipe de Montevideu e logo foi transferido para o Palermo, da Itália, onde iniciou a sua bem sucedida trajetória europeia. Uma volta à América do Sul poderia ser, talvez, o primeiro passo para o atacante se aproximar do seu país natal e disputar, com condições de vencer e ser protagonista, uma competição como a Copa Libertadores.
O Timão já colocou à mesa do estafe de Cavani uma proposta com números altíssimos, no que se refere a salários e luvas. O padrão europeu pode ser alcançado por meio da recente parceria que o clue do Parque São Jorge fez com o Grupo Taunsa, empresa do ramo de agronegócio, que já viabilizou o retorno do meia Paulinho, arcando parte dos salário, e se mostrou disposta a entrar forte para garantir a contratação de um grande camisa 9.
O que pesa contra o Corinthians é a concorrência com clubes de ponta do mercado europeu, com o Barcelona, que fez uma investida por Cavani. Ainda que se mostre disposto a jogar na América do Sul, ter em mão uma proposta de uma equipe tradicional no Velho Continente, com o Barça, ainda que não esteja vivendo um grande momento, pode acabar pesando na decisão do jogador.
Caso Cavani não avance, outro uruguaio, Luis Suárez, agrada o presidente Duílio Monteiro Alves. No entanto, este, diferentemente do seu compatriota, parece ainda curtir mais o mercado europeu e até mesmo da América do Norte, em times da Major League Soccer, do que o Sul-Americano. Por outro lado, a fase de Suárez no seu clube atual, o Atlético de Madrid, não é boa, sendo que na última temporada o centroavante marcou oito gols em 24 jogos, e o contrato do atleta, assim como o de Edinson, termina no meio de 2022, e até o momento não foi discutida uma renovação com os Colchoneros.
Mas, caso seja realmente um sonho do Corinthians contar com uma estrela internacional para a próxima temporada e o clube acorde? A alternativa passa a ser um brasileiro, que na última temporada atuou no futebol nacional, mas que tem prestígio fora do Brasil. Trata-se de Diego Costa, que em 2021 defendeu o Atlético-MG, onde foi campeão brasileiro e da Copa do Brasil, mas passou longe de ser o protagonista atleticano nessas conquistas, sendo ofuscado totalmente pelo ano mágico de Hulk.
Diego Costa está insatisfeito com o seu início do Galo e cogita a possibilidade de deixar o clube mineiro, ainda que publicamente tenha exposto o seu desejo de permanecer em 2022 e cumprir o seu contrato, que vai até dezembro. Por outro lado, o Atlético é totalmente contrário a qualquer possibilidade de rescisão.
Em todos os casos, o Timão só prevê uma contratação negociando diretamente com o jogador o seu estafe. Em hipótese alguma o Corinthians pagará para tirar algum centroavante do seu clube de origem ou pagará a multa rescisória.
A diretoria corintiana é bastante cautelosa, não tem pressa nas negociações e tem o intuito em ser certeira na investida, anunciando, antes do início da Libertadores, um nome para assumir de vez a grande área pelo clube do Parque São Jorge e também tenha um grande potencial de marketing para alavancar a marca, tanto da instituição, quanto do parceiro.
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