Mesmo com reforços caros, Corinthians planeja dobrar aposta na base em 2022

O Corinthians encerra 2021 como um ano de apostas nas categorias de base, principalmente no primeiro semestre, antes da chegada dos reforços de peso contratados a partir de agosto. Para o ano que vem, mesmo com uma Copa Libertadores no calendário, o plano alvinegro segue sendo o mesmo: mesclar Paulinho, Renato Augusto e cia. com jovens que ainda tentam se firmar entre os profissionais.

A direção corintiana não esconde que a fase atual é de austeridade financeira, por isso tem preferido jogadores que estejam livres no mercado —foi assim com Giuliano, Renato Augusto, Roger Guedes, Paulinho e Willian. Neste cenário, a importância da base aumenta para compor um elenco competitivo.

O time titular não deve ter tantos jovens, está inclusive envelhecido em comparação a anos anteriores. A exceção é João Victor, zagueiro que voltou ao Corinthians após empréstimos seguidos e se fixou como peça importante do sistema defensivo, mas Sylvinho deve dar mais tempo em campo para crias da base que se destacaram neste ano —casos de Raul Gustavo, Du Queiroz, Gabriel Pereira e Adson, vistos como opções imediatas no banco de reservas.

Outros dois jovens são preparados com grande expectativa pelo Corinthians: o meia Mantuan e o atacante Felipe Augusto. O primeiro teve 2021 interrompido por uma lesão ligamentar no joelho após um início meteórico; o segundo vem de temporada de destaque no sub-17 e chegou a chegou a jogar alguns minutos no profissional entre maio e julho.

O Corinthians abre o ano justamente com uma competição de base, a Copinha, e nove dos 31 inscritos pelo clube na competição passaram pelo elenco profissional ao longo de 2021: o goleiro Alan Gobetti; o lateral Reginaldo; o zagueiro Lucas Belezi; os meias Biro, Luís Mandaca e Matheus Araújo; e os atacantes Cauê, Felipe Augusto e Rodrigo Varanda.