Chegada de reforços e ascensão de garotos deixam Luan de lado no Corinthians
Quando foi contratado pelo Corinthians, no início de 2020, a expectativa era que Luan recuperasse o bom futebol que o fez "Rei da América" em 2017, quando foi protagonista na conquista da Libertadores pelo Grêmio. Dois anos se passaram, e o que o jogador se tornou mesmo foi um grande problema para o Timão.
De aspirante a ídolo, caso voltasse aos momentos de glória, hoje o camisa 7 é uma das últimas opções corintianas nas posições em que atua, o que foi potencializado com reforços recentes do clube alvinegro e também o despontar de alguns atletas da base.
É bem verdade que Luan chegou a ter boas atuações pelo Corinthians, principalmente durante o primeiro semestre do ano passado, ainda com o ex-treinador corintiano Vagner Mancini, e foi titular nos primeiros jogos do atual técnico Sylvinho, mas a falta de sequência sempre foi o grande problema do jogador com a camisa corintiana.
Luan foi contratado por R$ 28,9 milhões, por 50% dos direitos, e, atualmente, o atacante tem 77 jogos com a camisa do Corinthians e 11 gols marcados.
Quando Sylvinho assumiu o Timão havia escassez de opções para a criação e definição no setor ofensivo. Com problemas financeiros, o clube do Parque São Jorge não havia ido ao mercado, apostou em alguns garotos, mas eles não vingaram. Luan, então, foi o cara do treinador para o último terço do gramado, em um ideia de jogo que tinha em Cantillo, como primeiro volante, o responsável pela criação nas bolas longas, Gabriel e Roni mais à frente, reforçando a marcação central, e Luan como "falso nove" para ajudar na armação, quando os pontas pisassem na área, e também explorando o arremate.
No segundo semestre chegaram reforços de peso justamente para o meio-campo e beirada do campo, posições que Luan atua, caso de Giuliano, Renato Augusto, Róger Guedes e Willian, além da ascensão de algumas pratas da casa, que também jogam em setores onde o camisa 7 frequenta, como Adson, Du Queiroz e Róger Guedes.
Agora, para essa temporada, até o garoto Gustavo Mantuan, que ficou cerca de um ano afastado dos gramados, está à frente de Luan, principalmente como alternativa como centroavante, fazendo uma função muito parecida que o ex-gremista fez no início da "Era Sylvinho".
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