Melhor em campo, Veiga fala sobre sonho de marcar no Mundial e exalta abel
Não é segredo para ninguém que Raphael Veiga é um torcedor do Palmeiras de longa data. O meia não começou a torcer para o clube quando vestiu a camisa como profissional, mas sim bem antes, de criança, influenciado pelo seu avô. Ontem, ele foi eleito o melhor em campo em uma semifinal de Mundial de Clubes, na qual abriu o placar na vitória por 2 a 0 sobre o Al Ahly-EGI, que garantiu o Verdão na tão sonhada e almejada final da competição.
Em entrevista coletiva da Fifa após o jogo, o camisa 23 do Alviverde falou de suas raízes palmeirenses e de como está acostumado a esse ambiente em que a torcida faz presença. Além disso, salientou que é algo que sempre sonhou.
"Quando eu estou no ônibus, vindo para cá, ali na janela, vejo muitos torcedores, carros buzinando, passa um filme na cabeça, porque desde pequeno eu via isso, já falei em outras entrevistas, eu sou palmeirense, então estou acostumado a esse ambiente verde e branco, com a festa da torcida... Lógico que, quando eu entro em campo, eu me concentro naquilo que eu preciso, mas hoje, quando acaba o jogo, realmente eu vivo tudo isso, é algo gratificante para mim, algo que eu sonhei, que eu vivi, estou muito feliz."
Como palmeirense, Veiga teve o privilégio de estar dentro de campo para marcar um dos gols do Verdão na semifinal do Mundial. Tento que abriu o caminho para a vaga na final. Embora não lembre o que passou pela cabeça na hora que a bola balançou a rede, ele ficou rouco de tanto comemorar.
"Não sei o que passou pela minha cabeça (na hora do gol). Na verdade, eu fico tão focado no jogo que às vezes só quando acaba é que cai a ficha. Estou um pouco rouco de tanto gritar, de tanto comemorar na hora do gol, é uma emoção muito grande. Fazer um gol em um campeonato desse é algo que todo menino sonha fazer, e eu fui escolhido para viver isso, então muito grato aos companheiros, a Deus, fico feliz", disse o meia.
Como tem sido praxe entre os jogadores do Palmeiras, Raphael Veiga também reforçou a importância de Abel Ferreira neste momento que o clube vive com muitas conquistas e finais de campeonatos importantes. O gol marcado, por exemplo, foi fruto de uma jogada cantada pelo treinador português.
"Ali no começo do jogo, pela responsabilidade da partida, a gente estava estudando mais, se expondo menos, mas em uma jogada trabalhada, em que o Abel falou muito bem que eles iriam deixar espaços nas costas dos zagueiros, Dudu foi feliz no passe, eu também fui feliz na finalização. A gente tem que desfrutar desse momento, de tudo o que a gente está vivendo, um campeonato muito importante. Sei que não ganhamos nada, tem mais um jogo importante, mas demos um passo muito grande para o nosso objetivo."
"Em relação ao Abel, ele é o nosso comandante, ele estuda para isso, toda a comissão estuda, então nada mais justo do que a gente obedecer o que ele passa para a gente e fazer exatamente o que ele pede. Se eles estudam, eles sabem o que estão fazendo, nosso compromisso é só obedecer e cumprir taticamente aquilo que ele pede", concluiu o camisa 23.
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