Galvão Bueno revela drama no hospital após acidente que matou Senna
Em seus últimos dias na Globo, Galvão Bueno lançou o seu podcast, batizado de "Podfalar, Galvão". O narrador contará histórias inéditas sobre suas relações, como as amizades com Pelé e Ayrton Senna, além das experiências no jornalismo com coberturas de Copa do Mundo, Olimpíadas, Fórmula 1 e muito mais.
No episódio mais recente, Galvão Bueno falou sobre a amizade com o ex-piloto Ayrton Senna. O tricampeão mundial da Fórmula 1 faleceu após um acidente no GP de San Marino, no dia 1º de maio de 1994.
Em um depoimento emocionado, o narrador relembrou o momento em que chegou ao hospital e foi informado sobre o estado do piloto.
"Eu vi o Gerhard Berger (companheiro de Ayrton Senna na McLaren de 1990 a 1992) esperando o helicóptero. Ele me chamou, fez um sinal balançando os braços e disse: 'Acabou'. Nós fomos (para o hospital) no helicóptero. O Braguinha colocou a mão na minha perna e falou: 'É, Galvão... Acabou a graça'. Nunca mais ele foi numa corrida", contou Galvão.
"Quando nós chegamos no hospital, o Dr. Sid Watkins nos chamou numa sala e disse: 'Não há o que fazer. O coração bate, mas ele está morto, com morte cerebral. Mas se isso serve de algum consolo para vocês, posso garantir que ele não está sofrendo porque não está sentindo nada. Ele já se foi'", revelou o narrador.
Ayrton Senna correu na Fórmula 1 entre 1984 e 1994. Considerado o maior piloto brasileiro da história, Senna foi tricampeão da categoria, tendo conquistado os títulos em 1988, 1990 e 1991, pela McLaren. O ex-piloto também teve passagens pela Toleman (1984), Lotus (de 1985 a 1987) e Williams (1994).
O ex-piloto brasileiro é considerado também um dos maiores pilotos de todos os tempos, ao lado de Michael Schumacher, Lewis Hamilton e Alain Prost. Senna é o 5º piloto com mais vitórias na história da Fórmula 1, mas na época em que faleceu era o piloto com mais poles positions e o segundo com mais vitórias.
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