Casares explica polêmica envolvendo áudio de ex-fisiologista do clube
O presidente do São Paulo, Julio Casares, falou hoje (17) sobre os áudios polêmicos do ex-fisiologista do clube, Turíbio Leite de Barros. Neles, o médico afirma que o clube teria recusado equipamentos novos para o departamento médico.
Os áudios em questão ganharam repercussão nas redes sociais e foram divulgados pela Jovem Pan. No material, Turíbio alega que tinha a intenção de disponibilizar novos equipamentos de última geração e que o São Paulo não precisaria dispor nenhum recurso a respeito.
"O que eu posso dizer é o seguinte. Sempre tive a melhor das intenções para levar os equipamentos. Não ia precisar dispor de recursos. Só existia um comodato para ser pago depois de um ano, inclusive seriam repostos os equipamentos novos. Todos que eu consegui eram trocas de propriedade de marketing: camisa assinada, entrada em camarote para alguns clubes, mídia social do clube. Iam ser equipamentos de última geração. As razões para não serem aceitas, vou esperar que a própria imprensa investigue. Não tenho como falar porque vão ficar me massacrando. Aí seria uma luta desleal entre eu e o São Paulo", disse Turíbio no áudio.
Pouco antes da coletiva de imprensa em homenagem aos 30 anos da Libertadores de 1992, realizada hoje (17), Casares explicou o caso:
"Tudo o que acontece vai para o compliace. O negócio não era bom. Não era bom para o São Paulo. O DEM, grupo que foi montado tecnicamente, não aprovou. Eu não vi a necessidade desses equipamentos. Agora a forma que ele colocou naturalmente ele vai ser interpelado. O jurídico vai ser acionado, se tem mais pessoas como ele afirmou, ele vai justiça falar. Ainda não entramos com o pedido, mas isso é bom até para ele mesmo. Para o bem dele, para ele poder se explicar. Eu evito falar porque respeito ele. Mas é importante porque se coloca nas redes sociais", explicou o presidente do São Paulo.
Casares também falou sobre problemas contratuais existentes na proposta oferecida por Turíbio. De acordo com ele, o São Paulo não poderia cometer o erro de aceitar algo só para agradar o ex-fisiologista:
"Agora você falar: 'O São Paulo recusou melhoria de equipamentos?' Ninguém aqui é louco. Se alguém quiser doar, dar equipamentos, ótimo. Agora você pegar um contrato, uma tabela de manutenção de uma empresa X com um custo já anexo, um custo benefício que não fecha, tecnicamente não fecha, usuário não aprovou. Aí o que vamos fazer? Para agradar ele, aceitar? Isso é um erro que o São Paulo não pode mais cometer", concluiu.
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