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SPFC e Fla farão duelo de 'resilientes ainda vivos' em três competições

Rafinha é o capitão do São Paulo contra o Inter, pelo Brasileirão - Pedro H. Tesch/AGIF
Rafinha é o capitão do São Paulo contra o Inter, pelo Brasileirão Imagem: Pedro H. Tesch/AGIF

19/08/2022 09h44

Resiliência. Esse parece ser o lema do São Paulo na temporada. Como o próprio técnico Rogério Ceni disse após o empate em 2 a 2 com o América-MG na quinta-feira (18), no Independência, o Tricolor está ciente de suas limitações, mas entra em campo para brigar até o último minuto. E com isso agora enfrenta, pela semifinal da Copa do Brasil, o único outro time brasileiro que está vivo nas três frentes de disputa possível até aqui na temporada: o Flamengo.

Evidente que, como branda a torcida carioca, o Rubro-Negro está em outro patamar -- disputa a Copa Libertadores ao invés da Sul-Americana --, mas a equipe do Morumbi se mostra pronta para o desafio.

"Sabemos da dimensão dos jogos que teremos pela frente e que nosso grupo tem muitos meninos, mas todos que estão aqui são preparados. Torcemos para que o São Paulo chegue em todas as decisões possíveis. E vamos trabalhar para isso", disse o experiente lateral-direito Rafinha, que teve passagem pelo rival da Gávea.

A confiança não é para menos. Depois de muito tempo, o São Paulo disputa nesta temporada todos os jogos possíveis em seu calendário, graças ao fato de ter chegado à final do Campeonato Paulista — perdida para o arquirrival Palmeiras.

"É um momento especial para esse grupo, para todos os torcedores do São Paulo e para o clube como um todo. A gente foi sincero no começo do ano (sobre as dificuldades), mas agora estamos aí, em duas semifinais. E estamos fazendo por merecer. O time se encontrou e o trabalho do Rogério (Ceni) é fantástico, fez um time com a identidade do torcedor. A gente está feliz por estar podendo ajudar, pois sabemos que em um clube desse tamanho sempre precisamos corresponder", afirmou o jogador.

Sobre o Flamengo, o lateral-direito é enfático: um time como o São Paulo tem que achar possível chegar aos títulos -- no caso, o da Copa do Brasil é inédito --.

"Os jogadores mais experientes sempre procuram dar uma acalmada em certos momentos (nos mais jovens). Mas há os momentos também de se incentivar. E a gente incentiva, porque o São Paulo vive de títulos e sabemos que tudo é possível para a gente neste ano", concluiu Rafinha.

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