Federer mantém fundação na África e ajudou crianças na guerra da Ucrânia
O tenista suíço Roger Federer anunciou hoje (15) sua aposentadoria, aos 41 anos. Para além das conquistas nas quadras, a lenda viva do tênis utilizou o dinheiro conquistado com o esporte ao longo da carreira para ajudar organizações ao redor do mundo, especialmente aquelas voltadas à educação.
Em 2004, o tenista inaugurou a Fundação Roger Federer. Segundo informações do site oficial da instituição, quase 2 milhões de crianças suíças e de países africanos foram ajudadas apenas de 2021 para cá.
"Nós sabemos que uma boa educação empodera crianças, permitindo que tomem conta do próprio futuro e sejam ativas no processo de moldá-lo", destaca a página inicial do site da fundação.
Em 2020, Federer colaborou, inclusive, com um projeto brasileiro. O suíço participou de um evento de divulgação do "Vencendo Juntos", organizado por atletas brasileiros como o tenista Guga e o jogador de futebol Diego Ribas, do Flamengo
Mais recentemente, assim que a guerra na Ucrânia eclodiu, em fevereiro deste ano, o tenista ficou impactado pela situação das crianças no país do leste europeu. Federer, então, doou cerca de 500 mil euros (R$ 2,6 milhões) à ONG 'War Child Holland', que ajuda justamente crianças que residem em países em estado de guerra.
Agora, a última chance de o fã se despedir de Federer será a Laver Cup, torneio que o suíço ainda disputará, realizado entre os dias 23 e 25 deste mês.
Após o anúncio do suíço, diversos nomes do tênis prestaram homenagens a ele. O espanhol Rafael Nadal, que rivalizou com Federer durante boa parte da carreira, afirmou que "gostaria que esse dia nunca tivesse chegado".
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