Cruzeiro é condenado e terá de pagar R$ 13 milhões ao zagueiro Léo
A Justiça condenou o Cruzeiro a pagar R$ 13 milhões ao zagueiro Léo, que defende a Chapecoense nesta temporada. O defensor ficou na Raposa entre 2010 e 2021 e, ao fim do seu vínculo, acionou a Justiça para receber o que considerou de seu direito. O clube cruzeirense pode recorrer da decisão.
O valor pedido por Léo se refere a salários e FGTS não pagos, um feito entre as partes pela rescisão que foi descumprido pelo Cruzeiro, totalizando os R$ 13 milhões da ação do jogador contra o clube mineiro.
Léo acionou a Raposa em agosto deste ano, citando o Cruzeiro associação e a SAF, que foi adquirida por Ronaldo Fenômeno. Todavia, o Cruzeiro SAF pode estar "protegido" do débito, pois a Justiça não compreende a SAF como responsável pelas pelas dívidas, mas com pagamentos através de repasses previstos na Lei. O clube está em recuperação judicial, por isso há essa "proteção" na execução de ações judiciais.
"Cabe registrar, para que não se alegue omissão, que a SAF poderá ser responsabilizada no futuro, sendo facultado ao reclamante sua inclusão no polo passivo da demanda depois de decorrido o prazo de seis anos, de forma subsidiária, ou caso se verifique fraude em repasses dela ao 1º réu (associação), nessa hipótese deforma solidária, nos exatos termos da Lei nº 14.193/2021", esclareceu o juiz, na sentença contra a Raposa.
Assim, Léo entrará no plano de pagamento que será definido entre Cruzeiro, credores e Justiça, o que pode demorar mais tempo para o jogador receber o que foi pedido.
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