Flamengo levará crianças pela primeira vez ao Maracanã em parceria com a Defensoria Pública
Dando continuidade à parceria com a Defensoria Pública do Rio de Janeiro, o Flamengo levará 22 meninas e meninos que vivem em situação de vulnerabilidade social pela primeira vez ao Maracanã. A ação acontecerá amanhã (15), no duelo contra o Atlético-MG às 20h30, pela 32ª rodada do Campeonato Brasileiro, em comemoração ao Dia das Crianças.
As crianças que participam da ação fazem parte do Projeto Cultural Menino Benjamin Filho, dedicado à formação cultural de jovens que vivam em situações vulneráveis na região central da cidade. Luna Magalhães, professora voluntária de poesia e responsável por atividades culturais no Projeto, acredita que o esporte, assim como a arte, é uma potencial ferramenta de humanização e inclusão social.
"Quando falamos de Flamengo, os olhos das crianças brilham. Quantos jogadores do time já saíram da extrema vulnerabilidade e hoje estão vivendo de futebol? Eles são os ídolos dessas crianças. Ainda que estejam nas ruas, nas calçadas, nas ocupações, elas nunca vão esquecer esse dia", ressalta a professora.
A ação social deste sábado é parte da iniciativa "Nação no Maraca", projeto permanente da Responsabilidade Social do Flamengo, que distribui ingressos de jogos do clube para grupos socialmente vulneráveis, escolas públicas e projetos sociais. Esta é a terceira vez que a Defensoria do Rio e o clube realizam atividades em parceria.
"A inclusão social é uma das principais linhas de trabalho da política de responsabilidade social do Clube e a parceria com a DPRJ reforça nosso objetivo de busca por uma sociedade com menos desigualdades e maior participação social de grupos vulnerabilizados, gerando visibilidade e, consequentemente, quebrando paradigmas de preconceitos", argumenta a diretora de Responsabilidade Social do Flamengo, Angela Machado.
Já a defensora pública Cristiane Xavier, titular da 2ª DP do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos, explica que a DPRJ tem a preocupação de fomentar a dignidade de pessoas em situação de vulnerabilidade, sendo o lazer um tópico que também precisa ser estimulado.
"A ida ao Maracanã traz um ar de esperança de tempos melhores. É a integração da família não só na dura realidade cotidiana, mas na possibilidade de viver a alegria de ver seu time jogar e ter um momento de lazer, igual a tantas outras crianças", conclui a defensora.
Além das 22 crianças, mais dois jovens que vivem em abrigos da cidade serão levados ao Maracanã. A ação social conta com o apoio do Núcleo de Defesa dos Direitos Humanos e da Coordenadoria de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente (Cdedica), da DPRJ.
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