Tite cita Corinthians e diz o que fará após deixar a seleção brasileira
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Comandante da seleção brasileira desde junho de 2016, Tite já definiu que deixará a equipe canarinho após a Copa do Mundo do Qatar. O futuro do treinador, porém, é uma incógnita, e o professor falou sobre o tema em entrevista exclusiva ao LANCE!.
Questionado sobre o que pretende fazer quando voltar do Oriente Médio, Tite foi enfático: não vai assumir nenhuma equipe do futebol brasileiro. O técnico disse que pretende passar um tempo com a família e só depois irá pensar em trabalho.
"Não sei, vou ficar um tempo com a família, com a esposa, ficar com os familiares um pouquinho mais. É extraordinário, estou numa posição que todo técnico gostaria de estar, sei do privilégio, mas sei das responsabilidade e o quanto fica de oneroso, então vou estar com a família. Não vou trabalhar no Brasil no ano que vem, definitivamente. 'Ah, reconsiderei porque...', não, não tem reconsiderar, assim como existem etapas, a seleção brasileira tem que criar novas lideranças, tem uma geração de técnicos muito bons", disse Tite.
"Vou sentir falta? Vou. Poxa, passei tanto tempo, vou sentir um carinho? Vou. Talvez até em alguns momentos eu vá sentir inveja? Vou. Mas vou ter respeito ao ciclo que fiz, e agora tem a oportunidade de outros profissionais fazerem outro ciclo, para sequência. No Brasil, não, Seleção termina, tomara que seja abençoada e tenha méritos na conquista do título", completou o treinador da seleção.
O comandante da seleção brasileira não falou se pretende assumir um clube do futebol europeu, mas comentou a possibilidade de um dia voltar a treinar uma equipe brasileira. Sem citar possíveis times, Tite falou da gratidão que tem especialmente pelo Corinthians, onde venceu dois Campeonatos Brasileiros, uma Libertadores e um Mundial de Clubes, além de Grêmio e Internacional, onde ganhou projeção nacional.
"Eu tenho uma gratidão pelo Corinthians. Como não vou falar da gratidão pelo Corinthians, pelo Internacional, pelo Grêmio? Foram tempos que eu tive para que todos os processos fossem desenvolvidos, e foram esses três marcos que me impulsionaram para chegar na seleção brasileira, e lá no início foi o Veranópolis, foi o Caxias, que me deram salto de qualidade", declarou.
"Eu tenho respeito às grandes marcas, até porque o torcedor, quando a gente sai na rua, técnico de Seleção, ele quer ver um atleta do seu clube ser representado", finalizou.
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