Reposição Hormonal no esporte: como funciona e quais os riscos
A desregulação hormonal é um fator que deixa os atletas em alerta, com medo disso afetar seu desempenho. Assim, os esportistas têm buscado a reposição hormonal, buscando alternativas para o rendimento não cair muito com o passar do tempo. Porém, existem os limites desse uso de hormônios, para que a terapia não se torne doping.
Alguns casos no esporte sobre o uso de reposição hormonal no esporte já causaram grande repercussão. No MMA, o brasileiro Vitor Belfort foi muito questionado pelo uso de TRT (Tratamento de Reposição de Testosterona), por exemplo. O lutador é um dos defensores do tratamento. O médico e nutrólogo Adriano Marcell comentou sobre um uso consciente do processo no ambiente esportivo.
"A reposição hormonal entre atletas é algo que deve ser bem analisado antes de se iniciar o tratamento. Ele deve ser indicado por um médico, para que o atleta possa ter a certeza que isso será benéfico para sua saúde e, além disso, ser indicado em doses certas, para que se não corra o risco de ultrapassar os limites permitidos de acordo com o esporte no qual ele prática", afirmou.
No esporte olímpico, as regras ao uso de substâncias hormonais costumam apresentar mais rigidez. Segundo o COI (Comitê Olímpico Internacional), qualquer substância que tenha como finalidade o aumento da performance do atleta é considerada doping. Adriano também comenta as alterações que a reposição hormonal pode causar no corpo de um atleta.
"O uso disso pode alterar a taxa de gordura corporal e as pessoas ganham maior força muscular, potência e são mais resistentes e tolerantes no exercício físico. Por isso que são utilizados no meio esportivo e observados com muito cuidado e cautela, para não gerar não só a disparidade entre atletas, mas um uso indevido pelo esportista, que pode causar complicações e alterações na sua saúde", completou.
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