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Jorginho desconversa sobre permanência no Vasco e prevê 'futuro brilhante' para o clube

06/11/2022 23h01


O Vasco nunca mais será rebaixado. A afirmação do técnico Jorginho nos vestiários após a vitória por 1 a 0 sobre o Ituano, neste domingo (8), no interior paulista, resultado que sacramentou a volta do clube à primeira divisão do Campeonato Brasileiro após dois anos de calvário na Segundona, tem fundamentação, segundo ele, na reestruturação pela qual o Gigante da Colina passa após virar uma SAF.


- Pode ter certeza que o próximo ano será diferente. A gente vai ter uma estrutura, capacidade, a SAF, a 777 que vai ter um investimento pesado e a possibilidade de formar um grande time para ter estabilidade durante o ano. O que eu estava esperando era fazer que o torcedor vibrasse com a alegria da volta á Série A.

Projeto ambicioso, claro... Mas com ele à frente? Com contrato somente até o final deste ano, Jorginho não sabe se permanecerá na Colina para 2023. Não que isso importe para ele, pelo menos nas falas aos microfones, onde garante não estar preocupado.

- Eu acho que a minha maior alegria foi ter colocado o Vasco na Série A. Quero curtir esse momento. Sinceramente, não estou preocupado com essa situação. Sou muito grato a todos aqui por ter dado a estrutura e condição para ter chegado a essa condição. Trouxeram esperança para o nosso coração que as coisas mudariam e mudaram.

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E como mudaram Jorginho? Bem, primeiro o comandante dos dois últimos acessos cruz-maltinos listou uma série de fatores que segundo ele fazem diferença para fortalecer o grupo vascaíno.

- Não tem salário atrasado, bicho atrasado. Quero curtir esse momento e deixo isso para eles. Todos nós somos coadjuvantes. Fazemos de tudo para que os jogadores entrem em campo confiantes e organizados. A gente quer comemorar e o que tiver que acertar fica para depois.

- Por eu ter sido atleta eu conheço muito bem os pensamentos deles, o que pensam pós-jogo depois de uma derrota como aquela (contra o Sampaio). Eu tentei trazer para eles que a gente tinha que sentir a dor da derrota, mas que eu tinha certeza, olhando olho no olho desse grupo, e eu fiz isso na preleção, eu falei para eles: 'Olhe no meu olho. Eles precisam ver no olhar de vocês a confiança, a vontade, que vocês acreditam no objetivo'. Eles acreditaram que era possível e diante da adversidade conseguimos o objetivo - completou Jorginho.