Hazard critica protestos alemães na Copa: 'Estamos aqui para jogar futebol'
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O capitão da Bélgica, Eden Hazard, deu declarações polêmicas sobre o protesto da Alemanha antes da partida de estreia na Copa do Mundo em apoio às causas LGBTQIA+.
Em entrevista à rádio francesa "RMC", o jogador disse que "era melhor os alemães terem ganhado o confronto do que ter feito a ação".
"Sim, mas depois eles perderam a partida. Eles teriam feito melhor em não fazer isso e ganhar. Estamos aqui para jogar futebol, não estou aqui para enviar uma mensagem política, existem pessoas que são melhores colocadas para isso. Queremos estar focados no futebol", afirmou.
A Alemanha realizou um protesto antes da derrota para o Japão, por 2 a 1, na manhã da última quarta-feira. Na manifestação, os jogadores alemães colocaram as mãos na boca ilustrando que estariam sendo calados no Qatar.
Inicialmente, sete países europeus se comprometeram a usar a braçadeira "One Love" com as cores do arco-íris, em protesto contra as leis anit-LGBTQIA+ do Qatar. Inglaterra, País de Gales, Dinamarca, Alemanha, Holanda, Suíça e Bélgica usariam a faixa. Porém, com receio de punições disciplinares, voltaram atrás.
Ainda na entrevista, Hazard despistou se iria aderir ao uso da braçadeira durante os jogos dos Diabos Vermelhos na Copa do Mundo. No país árabe, demonstrações de afeto entre pessoas do mesmo sexo em público são proibidas, algo que gerou críticas no mundo inteiro.
"Não me sinto à vontade para falar sobre isso porque estou aqui para jogar futebol. Não queria começar a partida com um cartão amarelo, teria sido chato pelo resto do torneio. Para fazer de novo, talvez eu adie", completou.
Com a provável presença de Hazard em campo, a Bélgica agora se prepara para o duelo diante do Marrocos, no próximo dia 27 de novembro. No Grupo F, os belgas ainda duelam com a Croácia até o fim da primeira fase.
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