Estádios brasileiros buscam tecnologias parecidas com os do Qatar
Com alto investimento em tecnologia, a Copa do Mundo no Qatar promete contar com um dos maiores investimentos da história neste setor. Para entrar no país, os torcedores precisam ter o Haya Card, uma espécie de ''passaporte'' que servirá como um documento para os turistas. Além disso, o cartão será utilizado para o controle na venda de bebidas alcoólicas, transporte público e entrada nos estádios.
No ramo dos ingressos, os bilhetes serão digitais, com o acesso nas arenas feito por meio do aplicativo oficial, que terá um QR Code dinâmico. Apesar de todos os artifícios utilizados para coibir o cambismo e proporcionar mais segurança, as catracas no Mundial não terão controle por reconhecimento facial, programa que limita o acesso ao estádio pelo titular do bilhete.
Na Série A do Brasileirão, o Goiás foi o primeiro clube a implementar o sistema para 100% do público nos jogos na Serrinha. Nas partidas decisivas do Brasileirão, o torcedor teve que estar cadastrado no site oficial para conseguir entrar no estádio.
- A medida foi extremamente positiva. Confesso que estava meio receoso quanto ao processo, mas tudo foi muito rápido, me senti como se tivesse que desbloquear o celular. Ao aproximar o rosto na câmera, o sistema reconhece automaticamente as informações do torcedor, penso que pode ser um bom caminho para identificar e proibir pessoas violentas - contou Pedro Gomes, torcedor que acompanhou o time da casa.
Para Rogério Pinheiro, presidente do Goiás, a medida será permanente, sendo utilizado em todos os jogos na capital goiana.
- A segurança do torcedor esmeraldino é a prioridade do clube. Decidimos implementar o reconhecimento facial por entender que seria uma novidade, um projeto que traz muito mais segurança para os torcedores irem aos jogos com famílias e crianças.
Ainda em construção, a Arena MRV também promete utilizar o mesmo método para os atleticanos entrarem no futuro estádio. No primeiro momento, a entrada desta forma será limitada para convidados, mas a ideia é que seja usado por todo o público que for acompanhar a partida. Atual campeão brasileiro, o Palmeiras também deve implementar a tecnologia para os jogos no Paulistão da próxima temporada.
- Para além da segurança, essa experiência agrega ainda mais qualidade no roteiro dos clientes. Este investimento possui um custo alto, mas os benefícios impulsionam a fidelização do cliente - afirmou Samuel Ferreira, CEO da Meep, empresa de soluções em tecnologia que atua em diversos estádios brasileiros.
Essas inovações buscam garantir ainda mais agilidade para os torcedores acompanharem as partidas in loco. Em todas as regiões do Brasil, as agremiações querem simplificar o processo, seja com pagamentos digitais para ingressos e outros serviços. Yuri Romão, presidente do Sport, reafirmou a importância destes serviços para propiciar estádios ainda mais cheios.
- Como cliente do clube, o torcedor tem o direito de usufruir de um serviço que propicie uma boa jornada na Ilha do Retiro. Com a correria dos compromissos, é benéfico que existam programas não só para aquisição dos ingressos, mas também para outras reservas, como em lanchonetes, lojas oficiais e outros serviços de jogo - disse Romão.
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