Santos prevê redução de 6% no investimento no futebol em 2023
Apesar de o presidente Andres Rueda ter afirmado que o Santos fará maiores investimentos no futebol profissional na próxima temporada, a proposta orçamentária de 2023 enviada ao Conselho Deliberativo prevê uma redução de 6,88% no investimento no departamento de futebol profissional em relação ao orçamento revisado de 2022.
Tanto a proposta orçamentária de 2023 quanto a revisão do orçamento de 2022 serão votadas na reunião do Conselho Deliberativo na próxima quinta-feira. O encontro será transmitido ao vivo para os sócios do clube.
No orçamento inicial para 2022, o gasto com o departamento de futebol profissional estava previsto em R$ 145 milhões. No pedido de revisão do orçamento, enviado pelo Comitê de Gestão e de parecer favorável do Conselho Fiscal, o valor saltou de 2022 saltou para R$ 163 milhões. Na proposta orçamentária para 2023 o gasto com departamento de futebol profissional está estipulado em R$ 152 milhões.
Assim como aconteceu nesta temporada, o Comitê de Gestão tem a prerrogativa de pedir durante o ano uma revisão na peça orçamentária. Nesse caso, precisa justificar a alteração ao Conselho Fiscal. A proposta de orçamento para 2023 tem apenas 1% de aumento em relação ao valor revisado para 2022. O clube espera arrecadar R$ 329 milhões.
O Santos prevê R$ 76 milhões em receitas com vendas de atletas na próxima temporada e R$ 64 milhões em premiações. Os valores são referentes ao vice-campeonato paulista, quartas de final da Copa Sul-Americana e da Copa do Brasil e sexta colocação no Campeonato Brasileiro.
O parecer do Conselho Fiscal faz um alerta.
- O orçamento apresenta menos investimento no departamento de futebol profissional apesar do baixo rendimento dentro das quatro linhas em 2022. Na contramão o orçamento prevê um aumento de 69,57% em premiações para 2023, o que achamos ser otimista, tendo-se em vista o desempenho desportivo. Ao nosso ver em decorrência da incerteza do desempenho esportivo bastante incerto este orçamento é otimista em suas receitas financeiras, porém não é impossível - afirma o relatório.
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