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Gabriel Jesus busca redenção após viver trauma na Copa de 2018

02/12/2022 05h00


Ao poupar os titulares, o técnico Tite dará oportunidade para Gabriel Jesus encerrar um trauma que o acompanha na Seleção Brasileira há quatro anos. O atacante vai ser titular contra Camarões, nesta sexta-feira, às 16h (de Brasília), com a missão de ser a referência do ataque, condição que perdeu no último ciclo, principalmente por não ter feito gol na última Copa do Mundo.

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Com 21 anos no Mundial de 2018, na Rússia, Gabriel Jesus recebeu a camisa 9 da Seleção Brasileira e a responsabilidade de ser o artilheiro do time. Confiança não faltou ao atacante, que foi titular nos cinco jogos do Brasil naquela Copa do Mundo. Mesmo passando em branco, Tite justificou a permanência do jogador pelo papel tático em campo, principalmente pela movimentação ofensiva, que abria espaço para os companheiros.

A importância tática não foi valorizada pelos torcedores e Gabriel Jesus terminou a Copa do Mundo em baixa e apontado como um dos culpados pelo fracasso do Brasil. No entanto, a titularidade não foi questionada, já que o atacante vivia uma grande fase antes daquele Mundial. Foram 10 gols em 17 jogos, o que aumentou a expectativa em torno do camisa 9.

Apesar das críticas, Gabriel Jesus permaneceu com moral junto ao técnico Tite, que o manteve no grupo da Seleção, mas atuando em uma outra função. O atacante passou a jogar pelo lado direito do ataque, com Roberto Firmino, reserva na Copa da Rússia, como centroavante. Dessa maneira o jogador obteve destaque, fazendo gols importantes na conquista da Copa América de 2019, como nas vitórias sobre a Argentina, na semifinal, e Peru, na decisão.

Só que o título veio acompanhado de um longo jejum de gols, que durou 19 jogos e foi encerrado na goleada sobre a Coreia do Sul, por 5 a 1, em junho deste ano. Na seca de bolas na rede, Gabriel Jesus viu Tite testar Gabigol, Matheus Cunha e Richarlison, que acabou agradando e herdando a camisa 9.

Nesta Copa do Mundo Gabriel Jesus é o camisa 18, é reserva, mas conta com a confiança da comissão técnica, mesmo com números tímidos na atual temporada. Pelo Arsenal, foram 20 jogos e apenas cinco gols, mas uma importância absurda ao time, que é líder isolado da Premier League. É baseado nisso que Tite o convocou mais uma vez.