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'Bagulho ficou louco': Veiga comenta impacto de Abel no Palmeiras

Abel Ferreira orienta Raphael Veiga, do Palmeiras, na final da Libertadores 2021 - Cesar Greco
Abel Ferreira orienta Raphael Veiga, do Palmeiras, na final da Libertadores 2021 Imagem: Cesar Greco

04/12/2022 05h00

Raphael Veiga chegou ao Palmeiras em 2016, mas foi emprestado em 2018 para o Athletico-PR. Após uma temporada no Furacão, retornou ao Verdão. Hoje, é visto como uma das principais peças do elenco alviverde. E ele credita a mudança de status a Abel Ferreira.

Em entrevista ao 'Palmeiras Cast', podcast oficial do clube, Veiga relembrou toda sua trajetória no Alviverde. O meia destacou que o empréstimo para o Athletico-PR serviu para lhe dar mais experiência e minutos em campo —algo que não estava acontecendo tanto no Verdão. Pelo Furacão, Veiga conquistou a Copa Sul-Americana em 2018.

Veiga diz que retornou em 2019 muito mais confiante, mas ainda com muita concorrência. Naquele ano, ele disputou 30 jogos, com cinco gols marcados e duas assistências. Para o jogador, seu ápice só veio em 2020, com a chegada de Abel Ferreira.

"Não dava para eu ter o status de 'eu jogo no Palmeiras', sem jogar no Palmeiras de fato. Aí, tive a decisão de ir para o Athletico. Fui muito grato lá, joguei uns 50 jogos. Agora quando eu voltei, em 2019, eu estava muito mais preparado, mas ainda tinha muito cara grande. Em 2020 ganhei mais espaço, o Abel chegou e aí 'o bagulho ficou louco'", disse.

Em 2020, ele esteve presente na campanha da conquista da Copa Libertadores. Na Supercopa do Brasil, em 2021, foi o responsável pelos dois gols que levaram a decisão para as penalidades, contra o Flamengo. Embora tenha convertido um dos pênaltis com maestria, o Verdão foi vice-campeão.

Em 2021, Veiga marcou na final da Libertadores, novamente contra o Flamengo. Ele abriu o placar na vitória por 2 a 1, que resultou no tricampeonato do Palmeiras no Continental.

No Mundial de Clubes, em fevereiro deste ano, Veiga marcou contra o Al-Ahly, do Egito, na vitória por 2 a 0. Contra o Chelsea (ING), na final, balançou as redes novamente, de pênalti, mas a partida terminou em derrota por 2 a 1.

"Quando o Abel chegou, foi sequência e confiança. No campo é assim, conforme a gente vai repetindo, fica melhor. No primeiro treino com Abel, ele colocou uns cones em campo e disse 'vai para a posição que vocês gostam', bateu uma foto e anotou. Ele viu mesmo onde eu gostava de jogar e aí foi fluindo", explicou.

Em 2022, Raphael Veiga esteve presente em 46 jogos, com 19 gols. Ao todo, foram 3239 minutos em campo. Este número só não foi maior por conta de uma lesão na coxa direita, que o afastou por vinte dias. E pela entorse no tornozelo direito, sofrida no duelo com o Athletico-PR, na semifinal da Libertadores, que o levou a uma cirurgia que o tiraria de campo pelo restante da temporada.

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