Vini Jr diz que não se importa com críticas sobre danças e avisa: 'Temos muitas comemorações para fazer'
Um dos grandes nomes da Seleção Brasileira nesta Copa do Mundo, o atacante Vini Jr foi o escolhido do dia para falar em entrevista coletiva. E como não poderia ser diferente, o camisa 20 falou sobre as críticas que ele e seus companheiros receberam por conta de danças nas comemorações e avisou que não vai parar de bailar.
- O gol é o momento mais importante do futebol, onde não só nós ficamos muito felizes, como agora na Copa um país inteiro fica. Temos muitas comemorações para fazer ainda. Que a gente possa seguir fazendo muitos bailes e jogando bem para chegar até a final nesse ritmo. A galera gosta de reclamar quando vê o outro feliz, e o brasileiro é sempre muito feliz, então vamos sempre afetar bastante. Que a gente possa seguir com a nossa alegria, com a tranquilidade que tem muita gente por nós do que contra nós - declarou o atleta.
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Jogadores do Brasil comemoraram com dança contra a Coreia do Sul (Foto: Lucas Figueiredo / CBF)
Vini surgiu no Flamengo cercado de expectativa e hoje é, com méritos, nome de consenso na Seleção Brasileira. O jogador agradeceu o carinho e falou também sobre suas metas na carreira.
- Fico muito feliz com todos que me ajudaram, que ficam orgulhoso por onde estou. A cada dia mais tento trabalhar bastante para dar mais orgulho para eles. Todas as pessoas que me ajudaram estão aqui torcendo por mim e pelo hexa do Brasil. Fico muito feliz das metas que coloquei na minha vida, ter alcançado e com apenas 22 anos. Quero seguir todo o trabalho que venho fazendo até aqui para chegar neste momento, tenho os melhores jogadores ao meu lado, na seleção e no Real. Se Deus quiser, até dia 18 colocamos mais um na lista, e depois tentar ganhar tudo outra vez - frisou.
Se hoje Vini Jr é titular da Seleção Brasileira, o atacante não tinha esse posto absoluto até o início da Copa do Mundo. Perguntado sobre como foi o processo, o atacante falou que sempre trabalhou para estar entre os 11.
- Acredito que foi um processo normal. A comissão técnica e o Tite me deram argumentos onde eu precisava melhorar para chegar ao meu melhor nível. Aqui são muitas opções. Sempre que eu vinha tinha algo para melhorar. Sempre conversei muito com o Tite e o Ancelotti. Fico feliz, me preparei melhor. No momento certo eu sabia que iria ajudar a Seleção. Mas eu não quero parar por aqui - citou.
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Vitória sobre a Coreia do Sul: "Contra a Coreia tivemos mais espaço, normal que a gente consiga finalizar com mais tranquilidade, e nos outros jogos os adversários estavam um pouco mais compactos. Os chutes vão sair um pouco prensado. Mas sempre tivemos a tranquilidade que a nossa defesa é muito forte, então quando fizermos só um gol, a maioria dos jogos vamos vencer."
O que falta melhorar?: "Acredito que temos que melhorar a cada jogo. Agora é um adversário completamente diferente da Coreia, vão vir com um bloco baixo para tentar tirar a nossa arma, que é a qualidade que temos no ataque. Cada jogo tentamos melhorar bastante. O professor dá tudo muito fácil no que a gente tem que fazer durante os jogos. Eu falo por mim, tenho 22 anos, tenho que evoluir e tento evoluir a cada jogo e treinamento. Nessa Copa tenho aprendido que é importante estar concentrado nos jogos do início até o fim."
Favoritismo contra a Croácia: "A gente debate que nessa Copa não tem favorito. A Croácia na última Copa chegou na final. Não tem mais jogo fácil. Jogar contra a Croácia, que tem o Modric, bola de ouro há pouco tempo, é cada vez mais complicado. Nós temos a consciência tranquila que temos que entrar lá e mudar o que se passou nos últimos anos, ganhando as quartas de final, chegar na semi e ir um passo de cada vez."
Relação com Modric: "Sempre é muito difícil jogar contra jogadores de grandes qualidades. E o Modric sempre me ensinou bastante, continua me ensinando no dia a dia, faz de tudo para eu seguir evoluindo. Eu pego ele como espelho, um cara de 37 anos jogando no nível dele, algo raro, mas que jogadores como ele, Cristiano, Thiago Silva, que têm uma idade que já não era normal, mas está virando a normalidade. A gente fica feliz por isso, eu fico feliz de jogar contra ele, e que vença o melhor."
Companhia com Neymar: "Realização de um sonho, né. Eu acompanhei a carreira toda do Ney, sempre foi o meu maior ídolo. Sempre quis estar perto dele, fazer as coisas que ele fazia dentro de campo. Com o passar do tempo foi virando um amigo, hoje é um irmão que me dá muitas dicas. Todo jogo, antes de começar, ele tira toda a responsabilidade em cima de mim, do Raphinha, Paquetá, Richarlison, os mais novos. Ele puxa essa responsabilidade para ele. Ele tem a tranquilidade também de que pode confiar na gente nos momentos importante. E tá junto com ele é viver um sonho que nem todos podem viver. É o nosso melhor jogador, o ídolo da maioria da galera que tá aqui, então ficamos felizes de estar perto dele."
Sensação de jogar a Copa do Mundo: "A gente sempre sonha em jogar na seleção, todo brasileiro sonha em estar na Copa do Mundo. Eu tive a sorte de jogar com meu ídolo, me dá todo o suporte que preciso. Seguir o caminho dele é importante, um jogador que está próximo do Pelé em gols, que se Deus quiser vai trazer o hexa para nós, então vamos seguir nesse caminho em busca."
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