Topo

França: Lloris espera 'clima hostil' contra Marrocos, mas Deschamps minimiza: 'Isso não é o que marca gols'

13/12/2022 08h40


Apontada como candidata ao título antes mesmo do início da Copa do Mundo, a França enfrenta a maior surpresa da competição nesta quarta, na semifinal: o Marrocos. O primeiro país africano a alcançar essa fase do Mundial conta com uma das torcida mais presentes e barulhentas no Qatar, e os franceses já estão cientes do "clima hostil" que vão encarar no Estádio Al Bayt. Na véspera da jogo, o goleiro Hugo Lloris e o técnico Didier Deschamps falaram sobre o assunto com a imprensa e divergiram quanto ao peso da força das arquibancadas.

- Temos que nos manter serenos. Não é segredo o que traremos para o jogo, trabalhando juntos para sermos fortes nos momentos decisivos. O fator adicional será o clima hostil, com muito barulho, e não poderemos nos ouvir durante o jogo. Antes do jogo, no intervalo, temos que ser precisos - disse Lloris.

- Não gosto do termo hostil, porque soa negativo. Claro, eles têm grande apoio, são muito barulhentos, posso ter certeza. Nosso estafe acompanhou e falou sobre isso. Mas isso não é o que faz marcar gols ou algo do tipo. Mas é bom sabermos o que vamos enfrentar - comentou Deschamps.

Torcida do Marrocos nas quartas contra Portugal (Foto: Alberto Pizzoli/AFP)

A seleção da França segue defendendo o título mundial conquistado em 2018, na Rússia, e busca o tri. Antes do Marrocos, os Bleus passaram em primeiro lugar no Grupo D, superando Austrália, Dinamarca e Tunísia, e eliminou Polônia e Inglaterra nas quartas e oitavas de final, respectivamente.

Já Marrocos surpreendeu e foi o líder do Grupo F, avançando junto da Croácia e eliminando a Bélgica e o Canadá. No mata-mata, a seleção africana deixou para trás duas seleções apontadas como candidatas ao título: Espanha e Portugal. Agora, seguirá a história diante da atual campeã mundial.

Do outro lado da chave estão Croácia e Argentina, que disputam a semifinal nesta terça, às 16h.

O técnico Didier Deschamps em coletiva em Doha (Foto: Franck Fife/AFP)