A atuação do trio de arbitragem na vitória por 4 a 2 do Fluminense sobre o Brasiliense, na última quarta-feira, pelas semifinais da Copa do Brasil, gerou protestos da equipe do Centro-Oeste. Em especial do atacante Dimba, que acabou até cometendo uma gafe após o confronto.

Ao afirmar que sua equipe havia sido prejudicada e que a performance do juiz da partida (Héder Roberto Lopes) e de seus auxiliares (Gilson Bento Coutinho e Rogério Carlos Rolim) deveria ser analisada pela polícia (talvez pelo FBI, a polícia federal norte-americana), Dimba acabou equivocando-se e trocou uma sigla por outra.

"O que aconteceu aqui é caso de Polícia Federal, de FMI. Voltar pênalti porque a torcida está gritando é brincadeira", afirmou o jogador, referindo-se ao Fundo Monetário Internacional, entidade que regula o sistema financeiro mundial.

O lance questionado por Dimba aconteceu aos 33min do segundo tempo, quando um dos auxiliares mandou repetir penalidade desperdiçada pelo meia Carlos Alberto, do Fluminense. A alegação foi de que o goleiro Guto havia se adiantado no momento da cobrança.

Na segunda oportunidade, o jogador concretizou a penalidade com sucesso e definiu o placar do confronto. Como a derrota no Rio de Janeiro, a equipe de Brasília terá que vencer por 2 a 0, 3 a 1 ou por três gols de diferença para chegar à final da Copa do Brasil.Caso triunfe por 4 a 2, a definição irá para os pênaltis.