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Em uma noite épica, o Sport coroou nesta quarta-feira, com uma vitória sobre o Corinthians por 2 a 0 na abarrotada Ilha do Retiro, uma campanha gloriosa para erguer o troféu da Copa do Brasil.
Antes de fazer o Timão chorar, o Sport também apostou em seu "caldeirão" para eliminar outros "gigantes". Foi em casa, por exemplo, que o time fez 4 a 1 no Verdão nas oitavas-de-final e 3 a 1 no Colorado nas quartas - os cariocas caíram no Rio, na semi. Neste ano, aliás, chegou a 17 o número de vitórias da equipe em 20 jogos na Ilha (três empates).
Durante a tarde chegou a ser denunciada a suposta venda para torcedores do Sport, por parte de um dirigente do clube, de ingressos destinados à torcida corintiana. Isso fez com que bem menos do que os esperados 3,2 mil corintianos entrassem nas arquibancadas, e o clube paulista se viu obrigado a instalar telões do lado de fora do estádio. A pressão borbulhou dentro de campo, e foi lá que o time da casa começou a escrever um novo capítulo em sua história. A trajetória até o troféu seria brilhante para o Corinthians, rebaixado à Série B do Campeonato Brasileiro no ano passado e líder da atual segunda divisão com cinco vitórias em cinco jogos. Mas o caminho percorrido pelo Sport em direção ao título não foi menos glorioso do que teria sido o do time paulista. A conquista surge um ano e meio ano após o retorno à elite do futebol brasileiro e em um momento em que o Rubro-negro ganhará mais destaque. Com Romerito agora no apoio pelo lado de fora (ele esteve na concentração e participou da preleção), Nelsinho Batista mandou a campo uma formação tímida. Propagou o 4-3-3, mas entrou no 4-4-2. E, ainda antes do intervalo, percebeu a apatia e a tendência corintianas para segurar o resultado e trocou Kássio por Enílton. Foi aí que o jogo, de fato, começou, apesar de o Sport ter registrado até 71% de posse de bola antes da substituição. Carlinhos Bala e Luciano Henrique tiraram no primeiro tempo a vantagem do Corinthians e levaram a apreensão para a etapa complementar. Mano voltou do descanso com Acosta e Lulinha, sacando Diogo Rincón e Carlos Alberto, respectivamente. As trocas deixaram um vão entre a defesa e o ataque dos visitantes, uma vez que Lulinha se posicionou mais à frente. O resultado disso foram os constantes contra-ataques para ambos os lados. E, por conseqüência, a administração do resultado por parte dos pernambucanos, que foram ainda beneficiados por expulsão de Wellington Saci e William. Aos 43min, Acosta teve a chance de marcar o gol do título, mas tentou driblar Magrão, se atrapalhou e perdeu o lance. O time corintiano ainda pediu a marcação de um pênalti, mas não foi atendido pelo árbitro. SPORT Magrão; Diogo, Igor, Durval e Dutra; Daniel Paulista, Sandro Goiano, Luciano Henrique (Everton) e Kássio (Enílton); Carlinhos Bala e Leandro Machado (Roger) Técnico: Nelsinho Batista CORINTHIANS Felipe; Carlos Alberto (Lulinha), Chicão, William e André Santos; Fabinho, Eduardo Ramos, Alessandro e Diogo Rincón (Acosta); Dentinho (W. Saci) e Herrera Técnico: Mano Menezes Data: 11/6/2008 (quarta-feira) Local: estádio da Ilha do Retiro, em Recife (PE) Árbitro: Alicio Pena Júnior (Fifa-MG) Auxiliares: Alessandro Rocha de Matos (Fifa-BA) e Milton Otaviano dos Santos (Fifa-RN) Cartões amarelos: Durval (S); Herrera (C) Cartões vermelhos: W. Saci, William (C) Gols: Carlinhos Bala, aos 35min, Luciano Henrique, aos 38min do primeiro tempo UOL Busca - Veja o que já foi publicado com a(s) palavra(s) |