O combinado era que Fred fosse apresentado primeiro à imprensa e depois à torcida. Mas a diretoria ignorou o que fora estabelecido e abriu as portas do Salão Nobre das Laranjeiras durante a coletiva do atacante. Conclusão: desordem. Como se não bastasse o equívoco inicial, o presidente Roberto Horcades foi além e 'temperou' toda a bagunça com gafes e mais gafes.
Em meio ao burburinho criado por vaias, aplausos e até xingamentos a Ronaldo
Fenômeno, o mandatário tricolor trocou o nome de Fred em duas oportunidades [primeiro por Celso, depois por Fábio] e ainda citou o jogador como campeão do mundo, sendo que ele participou apenas da Copa de 2006, quando o Brasil acabou eliminado nas quartas-de-final pela França.
"Estou emocionado. A chegada do 'Celso' foi uma grande conquista, mas deu muito trabalho. Desde a Máquina Tricolor [bicampeã estadual em 1975 e 1976] não tínhamos um jogador campeão mundial no grupo. Quero aproveitar a oportunidade e agradecer ao presidente da Unimed, Celso Barros, pela contratação do 'Fábio'. Foi muito importante", disse o desorientado Horcades.
A bagunça era tanta que em determinado momento o próprio presidente pediu o microfone para conter os ânimos dos torcedores. Mas as palavras de ordem entraram por um ouvido e saíram pelo outro. Logo, o tumulto voltou, chegando a irritar muitos profissionais da imprensa.
Após a confusa coletiva, Fred, acompanhado da cúpula tricolor, foi ao gramado das Laranjeiras saudar os torcedores que não tiveram o privilégio de 'invadir' o Salão Nobre. O jogador distribuiu alguns bonés autografados e lançou a camisa usada na apresentação aos torcedores.
Ao fim da 'festa", a assessoria de imprensa do Fluminense pediu desculpas aos jornalistas e disse que não pôde intervir no processo, já que estava apenas cumprindo ordens da diretoria.
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