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Invicto, Brasil pega a Espanha na decisão do Mundial de futsal

02/12/2000 20h35

Agência Folha
Em São Paulo

Em busca do hexacampeonato Mundial, a seleção brasileira enfrenta neste domingo, às 20h30 (horário de Brasília), a Espanha no ginásio G2000, na Cidade da Guatemala.

A decisão deste Mundial repete a final de quatro anos atrás, quando o Brasil derrotou a Espanha por 6 a 4, com uma grande atuação de Manoel Tobias.

No domingo, o ala estará na quadra novamente, para atormentar a defesa espanhola. Tobias é o artilheiro do Mundial, com 18 gols.

O jogador do Vasco é o principal goleador do melhor ataque da competição. O segundo artilheiro do torneio é o fixo Schumacher, com dez gols. Em terceiro lugar, com um gol a menos, aparece outro brasileiro, o pivô Vander Carioca, junto com o primeiro estrangeiro, o espanhol Ibañez.

Até agora, a seleção brasileira tem conquistado vitórias tranquilas. Na semifinal, contra Portugal, o Brasil conseguiu um fácil 8 a 0. Já a Espanha teve mais dificuldades, mas superou a Rússia, vencendo por 3 a 2.

O Brasil tem massacrado seus adversários no torneio. A vitória mais "difícil" foi contra a Argentina, na segunda fase: 4 a 1.

Até a semifinal, o Brasil marcou 75 gols (uma média de 10,7 por partida). Para se ter uma idéia, a Espanha tem uma média de gols bem inferior: 5,8 por jogo. O ataque espanhol registrou 41 gols em suas sete partidas na competição.

Apesar da aparente superioridade, o técnico Vander Iacovino acredita que a equipe brasileira terá uma partida muito difícil pela frente. "A Espanha tem um conjunto muito bom e jogadores que podem decidir uma partida. É uma equipe de alto nível."

A preocupação do treinador brasileiro é justificada. O adversário deste domingo será o mais difícil do Mundial. A Espanha conta com a melhor defesa da competição.

O time europeu conseguiu não sofrer gols em quatro partidas.

Além disso, nunca levou mais de dois gols, ostentando uma bela média de 0,7 gol sofrido por jogo, excelente em um esporte em que comumente os placares são altos. A média é metade da do Brasil, que leva 1,4 gol por partida.

Na preliminar, às 18h (horário de Brasília), Portugal e Rússia decidem a medalha de bronze.