Espanha marca no fim e vence o Brasil na final do Mundial
L!Sportpress
Do Rio de Janeiro
Aconteceu o que ninguém esperava: o Brasil perdeu a decisão do Mundial de Futsal da Guatemala.
Jogando mal desde o início da partida, a seleção brasileira foi derrotada pela Espanha por 4 a 3, na noite deste domingo, na Guatemala, e ficou em segundo lugar na competição. Todos esperavam que se repetisse a final do último mundial, disputado na Espanha, quando o Brasil venceu os donos da casa por 6 a 4 e ficou com o título.
Mas jogando na defesa, aproveitando as oportunidades que surgiram e, principalmente, tirando proveito da péssima atuação brasileira, a Espanha venceu a seleção considerada a melhor do mundo e ficou com o título.
O primeiro tempo começou eletrizante. O Brasil partiu para cima mas, em um contra-ataque, Javi Rodriguez foi derrubado na área por Manoel Tobias. Pênalti claro. Daniel bateu forte, no canto superior direito de Lavoisier, e abriu o placar da final, logo a 1min46.
O gol logo no início do jogo desestruturou a seleção brasileira. Sem criatividade, a equipe não conseguia armar jogadas de ataque e de penetração.
O Brasil só arriscava chutes de longa distância e, na verdade, consagrava o goleiro espanhol Jesus, que defendia todos os chutes de Schumacher e André de fora da área. A Espanha, fechada na defesa, arriscava poucos contra-ataques, sem levar perigo.
A entrada de Anderson e Falcão deu mais mobilidade ao time brasileiro. Mas as jogadas de ataque continuavam sendo os chutes de longa distância. Na primeira jogada característica do Brasil, com toques rápidos e envolventes, a seleção empatou.
Falcão desceu pela direita e tocou para Anderson. O ala driblou a zaga e chutou. Jesus espalmou, Vander Carioca pegou o rebote e chutou forte. Anderson, com um leve toque de calcanhar, desviou do goleiro espanhol e a bola parou nas redes.
O gol veio em um bom momento para o Brasil. Melhor em quadra, a equipe começava a tocar melhor a bola e a envolver a Espanha. Mas, inexplicavelmente, o time recuou. Faltando 14 segundos para o fim, todo o time brasileiro voltou para o seu campo e deu espaços para a seleção espanhola, que soube aproveitar. Orol lançou Javi Sanchez que, da entrada da área, sem marcação, pegou de voleio, fazendo 2 a 1.
O Brasil voltou para o segundo tempo com Índio, o que deu mais velocidade à equipe. Melhor no toque de bola, a seleção começava a impor seu jogo. Mas essa empolgação durou só no início. Os erros voltaram a acontecer e a Espanha voltou a se fechar na defesa e a marcar bem o Brasil.
Na metade do primeiro tempo, o Brasil conseguiu empatar a partida. Em uma bela jogada, Fininho inverteu a bola da esquerda para direita, pelo alto. De primeira, sem deixar a bola cair, Manoel Tobias mandou uma verdadeira bomba no ângulo esquerdo de Jesus, empatando a partida.
O belo gol de Manoel Tobias, artilheiro do Mundial, foi o seu 19º na competição. Com o gol, o Brasil tomou conta da partida. Vander Carioca voltou para a quadra e o Brasil tinha mais opções de ataque e deixava a Espanha cada vez mais acuada.
E a pressão surtiu efeito. Aos 34min, Fininho, o melhor jogador em quadra da seleção, bateu rápido um lateral pela direita e encontrou Vander Carioca livre, dentro da área. De carrinho, o jogador marcou seu 11º gol na competição e virou a partida para o Brasil.
Parecia que o título estava assegurado. O Brasil estava melhor em quadra e tinha conseguido, enfim, virar a partida e comandar o marcador. Mas a alegria brasileira durou, exatamente, 1min50.
No ataque, Vander Carioca fez a quinta falta coletiva brasilera e a Espanha teve um tiro livre direto da marca dos 10 metros a seu favor. Javi Rodriguez cobrou forte, rasteiro e no meio do gol. A bola passou por baixo das pernas de Lavoisier e entrou.
O empate foi uma verdadeira ducha de água fria no Brasil. O time recuou, como no fim do primeiro tempo, e deu, mais uma vez, espaços para a seleção espanhola armar suas jogadas. E, como no primeiro tempo, levou o gol.
Em uma tentativa de ataque, Manoel Tobias tocou para Índio, que chutou fraco e Jesus defendeu.
Com as mãos, o goleiro espanhol fez ótimo passe para Javi Rodriguez, que desceu pela direita e foi derrubado por Scumacher. Sexta falta coletiva, nova cobrança da marca dos 10 metros.
Como no gol do empate, Javi Rodriguez foi para a cobrança. Faltavam 29 segundos para o fim da partida. O artilheiro da decisão bateu forte, no canto esquerdo de Lavoisier e fez o gol do título, seu terceiro na partida.
O Brasil se lançou ao ataque, completamente desesperado. Nem com os quatro jogadores do Vasco, melhor equipe de futsal do país, em quadra desde os últmos três minutos de jogo, adiantou.
O último lance da partida foi um chute prensado de Fininho, que foi para a linha de fundo. Com a posse de bola, a Espanha deixou os últimos nove segundos passarem e conseguiu o que todo mundo julgava impossível, derrotar o Brasil e ficar com o título do Mundial de Futsal da Guatemala.
Do Rio de Janeiro
Aconteceu o que ninguém esperava: o Brasil perdeu a decisão do Mundial de Futsal da Guatemala.
Jogando mal desde o início da partida, a seleção brasileira foi derrotada pela Espanha por 4 a 3, na noite deste domingo, na Guatemala, e ficou em segundo lugar na competição. Todos esperavam que se repetisse a final do último mundial, disputado na Espanha, quando o Brasil venceu os donos da casa por 6 a 4 e ficou com o título.
Mas jogando na defesa, aproveitando as oportunidades que surgiram e, principalmente, tirando proveito da péssima atuação brasileira, a Espanha venceu a seleção considerada a melhor do mundo e ficou com o título.
O primeiro tempo começou eletrizante. O Brasil partiu para cima mas, em um contra-ataque, Javi Rodriguez foi derrubado na área por Manoel Tobias. Pênalti claro. Daniel bateu forte, no canto superior direito de Lavoisier, e abriu o placar da final, logo a 1min46.
O gol logo no início do jogo desestruturou a seleção brasileira. Sem criatividade, a equipe não conseguia armar jogadas de ataque e de penetração.
O Brasil só arriscava chutes de longa distância e, na verdade, consagrava o goleiro espanhol Jesus, que defendia todos os chutes de Schumacher e André de fora da área. A Espanha, fechada na defesa, arriscava poucos contra-ataques, sem levar perigo.
A entrada de Anderson e Falcão deu mais mobilidade ao time brasileiro. Mas as jogadas de ataque continuavam sendo os chutes de longa distância. Na primeira jogada característica do Brasil, com toques rápidos e envolventes, a seleção empatou.
Falcão desceu pela direita e tocou para Anderson. O ala driblou a zaga e chutou. Jesus espalmou, Vander Carioca pegou o rebote e chutou forte. Anderson, com um leve toque de calcanhar, desviou do goleiro espanhol e a bola parou nas redes.
O gol veio em um bom momento para o Brasil. Melhor em quadra, a equipe começava a tocar melhor a bola e a envolver a Espanha. Mas, inexplicavelmente, o time recuou. Faltando 14 segundos para o fim, todo o time brasileiro voltou para o seu campo e deu espaços para a seleção espanhola, que soube aproveitar. Orol lançou Javi Sanchez que, da entrada da área, sem marcação, pegou de voleio, fazendo 2 a 1.
O Brasil voltou para o segundo tempo com Índio, o que deu mais velocidade à equipe. Melhor no toque de bola, a seleção começava a impor seu jogo. Mas essa empolgação durou só no início. Os erros voltaram a acontecer e a Espanha voltou a se fechar na defesa e a marcar bem o Brasil.
Na metade do primeiro tempo, o Brasil conseguiu empatar a partida. Em uma bela jogada, Fininho inverteu a bola da esquerda para direita, pelo alto. De primeira, sem deixar a bola cair, Manoel Tobias mandou uma verdadeira bomba no ângulo esquerdo de Jesus, empatando a partida.
O belo gol de Manoel Tobias, artilheiro do Mundial, foi o seu 19º na competição. Com o gol, o Brasil tomou conta da partida. Vander Carioca voltou para a quadra e o Brasil tinha mais opções de ataque e deixava a Espanha cada vez mais acuada.
E a pressão surtiu efeito. Aos 34min, Fininho, o melhor jogador em quadra da seleção, bateu rápido um lateral pela direita e encontrou Vander Carioca livre, dentro da área. De carrinho, o jogador marcou seu 11º gol na competição e virou a partida para o Brasil.
Parecia que o título estava assegurado. O Brasil estava melhor em quadra e tinha conseguido, enfim, virar a partida e comandar o marcador. Mas a alegria brasileira durou, exatamente, 1min50.
No ataque, Vander Carioca fez a quinta falta coletiva brasilera e a Espanha teve um tiro livre direto da marca dos 10 metros a seu favor. Javi Rodriguez cobrou forte, rasteiro e no meio do gol. A bola passou por baixo das pernas de Lavoisier e entrou.
O empate foi uma verdadeira ducha de água fria no Brasil. O time recuou, como no fim do primeiro tempo, e deu, mais uma vez, espaços para a seleção espanhola armar suas jogadas. E, como no primeiro tempo, levou o gol.
Em uma tentativa de ataque, Manoel Tobias tocou para Índio, que chutou fraco e Jesus defendeu.
Com as mãos, o goleiro espanhol fez ótimo passe para Javi Rodriguez, que desceu pela direita e foi derrubado por Scumacher. Sexta falta coletiva, nova cobrança da marca dos 10 metros.
Como no gol do empate, Javi Rodriguez foi para a cobrança. Faltavam 29 segundos para o fim da partida. O artilheiro da decisão bateu forte, no canto esquerdo de Lavoisier e fez o gol do título, seu terceiro na partida.
O Brasil se lançou ao ataque, completamente desesperado. Nem com os quatro jogadores do Vasco, melhor equipe de futsal do país, em quadra desde os últmos três minutos de jogo, adiantou.
O último lance da partida foi um chute prensado de Fininho, que foi para a linha de fundo. Com a posse de bola, a Espanha deixou os últimos nove segundos passarem e conseguiu o que todo mundo julgava impossível, derrotar o Brasil e ficar com o título do Mundial de Futsal da Guatemala.
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