Liga de Futsal começa com estrelas ameaçadas
Agência Folha
Em São Paulo
A Liga Futsal começa nesta sexta com 14 equipes e uma incógnita: alguns dos principais jogadores do país ainda não sabem em que clube irão atuar. Outros podem ser impedidos de disputar a principal competição do futsal brasileiro.
No primeiro caso encaixa-se o ala Manoel Tobias, maior estrela da seleção brasileira, que obteve carta liberatória do Vasco na semana passada e ainda não sabe se irá jogar no país este ano.
O atleta tem propostas da Espanha, além de ter despertado o interesse de equipes do Brasil, como Ulbra-RS e Carlos Barbosa-RS. "Quero ficar no Brasil. Mas a melhor proposta que recebi veio da Espanha", disse Tobias.
No segundo caso encaixam-se os pivôs Marquinhos e Lenísio. Ambos deixaram o Vasco depois de janeiro, único mês em que os jogadores têm liberdade de se transferir para qualquer clube.
Marquinhos acertou com o Carlos Barbosa-RS, enquanto Lenísio, artilheiro da Liga Futsal-2000, se transferiu para a Ulbra.
O problema é que o Vasco não deu a carta liberatória aos atletas. Sem ela, ambos terão que jogar pelo Vasco ou ficarão oito meses impedidos de atuar no país. "Fiz um planejamento para este ano para contar com o Lenísio e o Marquinhos. Por isso liberei o Índio e o Maicky. O Vasco tem um investimento alto e quer o título", afirmou Marco Bruno, supervisor da equipe de São Januário.
Lenísio deixou o Atlético-MG, clube em que atuou em 2000, reclamando de salários atrasados. Após se transferir para o Vasco, cujo elenco enfrentava o mesmo problema, resolveu mudar de clube de novo, desta vez para a Ulbra. "Sei que errei nesta história. Mas espero que consigamos uma solução amigável", disse Lenísio.
A solução parece difícil. Nesta quinta, no lançamento da Liga Futsal, em São Paulo, o pivô apareceu com a camisa da Ulbra. A atitude do atleta foi encarada por Marco Bruno como uma "provocação". "Ele ainda tem vínculo com o Vasco e não poderia vir com a camisa de outro clube", disse ele.
Com isso, o acordo está difícil. A Ulbra ameaçou processar o Vasco. No entanto, pressionada pela CBFS (Confederação Brasileira de Futsal), voltou atrás. A entidade teria garantido aos gaúchos que solucionaria tudo pacificamente.
Pressionado, o Vasco propôs dar a carta liberatória em troca de uma compensação financeira. Os gaúchos não aceitaram.
Em São Paulo
A Liga Futsal começa nesta sexta com 14 equipes e uma incógnita: alguns dos principais jogadores do país ainda não sabem em que clube irão atuar. Outros podem ser impedidos de disputar a principal competição do futsal brasileiro.
No primeiro caso encaixa-se o ala Manoel Tobias, maior estrela da seleção brasileira, que obteve carta liberatória do Vasco na semana passada e ainda não sabe se irá jogar no país este ano.
O atleta tem propostas da Espanha, além de ter despertado o interesse de equipes do Brasil, como Ulbra-RS e Carlos Barbosa-RS. "Quero ficar no Brasil. Mas a melhor proposta que recebi veio da Espanha", disse Tobias.
No segundo caso encaixam-se os pivôs Marquinhos e Lenísio. Ambos deixaram o Vasco depois de janeiro, único mês em que os jogadores têm liberdade de se transferir para qualquer clube.
Marquinhos acertou com o Carlos Barbosa-RS, enquanto Lenísio, artilheiro da Liga Futsal-2000, se transferiu para a Ulbra.
O problema é que o Vasco não deu a carta liberatória aos atletas. Sem ela, ambos terão que jogar pelo Vasco ou ficarão oito meses impedidos de atuar no país. "Fiz um planejamento para este ano para contar com o Lenísio e o Marquinhos. Por isso liberei o Índio e o Maicky. O Vasco tem um investimento alto e quer o título", afirmou Marco Bruno, supervisor da equipe de São Januário.
Lenísio deixou o Atlético-MG, clube em que atuou em 2000, reclamando de salários atrasados. Após se transferir para o Vasco, cujo elenco enfrentava o mesmo problema, resolveu mudar de clube de novo, desta vez para a Ulbra. "Sei que errei nesta história. Mas espero que consigamos uma solução amigável", disse Lenísio.
A solução parece difícil. Nesta quinta, no lançamento da Liga Futsal, em São Paulo, o pivô apareceu com a camisa da Ulbra. A atitude do atleta foi encarada por Marco Bruno como uma "provocação". "Ele ainda tem vínculo com o Vasco e não poderia vir com a camisa de outro clube", disse ele.
Com isso, o acordo está difícil. A Ulbra ameaçou processar o Vasco. No entanto, pressionada pela CBFS (Confederação Brasileira de Futsal), voltou atrás. A entidade teria garantido aos gaúchos que solucionaria tudo pacificamente.
Pressionado, o Vasco propôs dar a carta liberatória em troca de uma compensação financeira. Os gaúchos não aceitaram.
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