Sul bate Sudeste e domina Brasileiro de futsal
Agência Folha
Em São Paulo
Após dominar a última Liga Futsal qualitativamente, a região Sul irá predominar, na edição deste ano, também quantitativamente. Pela primeira vez na história da competição, que começa no mês que vem, as equipes de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná superam, em número, os representantes do Sudeste.
No ano passado, os clubes da região ficaram com três das quatro primeiras posições -Carlos Barbosa e Ulbra (Universidade Luterana do Brasil) fizeram a decisão.
Neste ano, haverá sete equipes do Sul, contra seis da região mais rica do país. Em 2001, foram cinco times do Sul e sete do Sudeste.
"Atualmente, o grande pólo investidor do futsal se deslocou para o sul do país", disse Carlos Bittencourt, vice-presidente do Departamento Técnico da CBFS (Confederação Brasileira de Futsal).
O Paraná terá, pela primeira vez, mais de um representante no torneio. Além do Poker/Foz, que ficou em quarto lugar em 2001, o Londrina irá estrear no torneio.
O time do Paraná usará uma das franquias da Dal Ponte. No ano passado, a vaga ficou com a Uneb (União Educacional de Brasília).
No Rio Grande do Sul, além de Carlos Barbosa e Ulbra, haverá mais dois clubes na liga: UCS (Universidade de Caxias do Sul), que já disputou a Liga Futsal em 2001, e o Atlântico, de Erechim, outro debutante na competição que equivale ao Brasileiro.
Para participar da competição pela primeira vez, o time do interior gaúcho pagou R$ 90 mil pela franquia. "Nossa expectativa é fazer uma bela campanha em nossa estréia", afirmou Helton Dalla Vechia, supervisor do Atlântico.
"Algumas equipes de São Paulo treinam somente uma vez por dia. Nosso time tem uma estrutura profissional. Por isso, queremos chegar longe", completou ele.
Em Santa Catarina, pelo segundo ano consecutivo, o Malwee/Jaraguá do Sul disputará a liga.
"Estamos apenas mantendo a tradição. A região Sul sempre teve grandes investimentos em equipes. Além disso, o Sudeste perdeu suas grandes equipes nos últimos tempos", disse Kléber Rangel, supervisor do Jaraguá do Sul.
A equipe bancada pela rica indústria têxtil catarinense é uma das mais caras do Brasil -gasta cerca de R$ 100 mil mensais.
O crescimento do número de times do Sul foi acompanhado pela decadência no Sudeste. A região perdeu, nos últimos anos, algumas de suas principais equipes.
O supertime do Vasco, campeão da liga em 2000 e que chegou a contar com a base da seleção brasileira, foi desmontado.
Já o Flamengo, melhor equipe da região no último campeonato, quando ficou em terceiro lugar, desistiu de competir neste ano.
A grande ausência, no entanto, será a Chevrolet-GMC, equipe que mais revelou jogadores no Brasil nos últimos anos. A montadora desistiu de investir nas categorias de base que eram mantidas em São Caetano do Sul (SP).
No ano passado, a GM apenas patrocinou a Ulbra. Neste ano, a parceria deve ser encerrada -sua vaga na liga foi cedida novamente para a Wimpro, de Guarulhos.
"Ninguém hoje tem a estrutura que a GM contava para revelar jogadores", lamentou Fernando Ferretti, técnico do Jaraguá do Sul, que já dirigiu o time do ABC.
Além de Flamengo, outras duas equipes do Sudeste abriram mão de disputar a liga: Corinthians e Osasco. O time do Parque São Jorge, que pedira para participar do torneio, desistiu na última hora -foi suspenso por dois anos.
Para compensar, os paulistas ganharam dois novos times: Santos e São Paulo. Ambos têm poucas chances de fazer boa campanha.
Em São Paulo
Após dominar a última Liga Futsal qualitativamente, a região Sul irá predominar, na edição deste ano, também quantitativamente. Pela primeira vez na história da competição, que começa no mês que vem, as equipes de Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná superam, em número, os representantes do Sudeste.
No ano passado, os clubes da região ficaram com três das quatro primeiras posições -Carlos Barbosa e Ulbra (Universidade Luterana do Brasil) fizeram a decisão.
Neste ano, haverá sete equipes do Sul, contra seis da região mais rica do país. Em 2001, foram cinco times do Sul e sete do Sudeste.
"Atualmente, o grande pólo investidor do futsal se deslocou para o sul do país", disse Carlos Bittencourt, vice-presidente do Departamento Técnico da CBFS (Confederação Brasileira de Futsal).
O Paraná terá, pela primeira vez, mais de um representante no torneio. Além do Poker/Foz, que ficou em quarto lugar em 2001, o Londrina irá estrear no torneio.
O time do Paraná usará uma das franquias da Dal Ponte. No ano passado, a vaga ficou com a Uneb (União Educacional de Brasília).
No Rio Grande do Sul, além de Carlos Barbosa e Ulbra, haverá mais dois clubes na liga: UCS (Universidade de Caxias do Sul), que já disputou a Liga Futsal em 2001, e o Atlântico, de Erechim, outro debutante na competição que equivale ao Brasileiro.
Para participar da competição pela primeira vez, o time do interior gaúcho pagou R$ 90 mil pela franquia. "Nossa expectativa é fazer uma bela campanha em nossa estréia", afirmou Helton Dalla Vechia, supervisor do Atlântico.
"Algumas equipes de São Paulo treinam somente uma vez por dia. Nosso time tem uma estrutura profissional. Por isso, queremos chegar longe", completou ele.
Em Santa Catarina, pelo segundo ano consecutivo, o Malwee/Jaraguá do Sul disputará a liga.
"Estamos apenas mantendo a tradição. A região Sul sempre teve grandes investimentos em equipes. Além disso, o Sudeste perdeu suas grandes equipes nos últimos tempos", disse Kléber Rangel, supervisor do Jaraguá do Sul.
A equipe bancada pela rica indústria têxtil catarinense é uma das mais caras do Brasil -gasta cerca de R$ 100 mil mensais.
O crescimento do número de times do Sul foi acompanhado pela decadência no Sudeste. A região perdeu, nos últimos anos, algumas de suas principais equipes.
O supertime do Vasco, campeão da liga em 2000 e que chegou a contar com a base da seleção brasileira, foi desmontado.
Já o Flamengo, melhor equipe da região no último campeonato, quando ficou em terceiro lugar, desistiu de competir neste ano.
A grande ausência, no entanto, será a Chevrolet-GMC, equipe que mais revelou jogadores no Brasil nos últimos anos. A montadora desistiu de investir nas categorias de base que eram mantidas em São Caetano do Sul (SP).
No ano passado, a GM apenas patrocinou a Ulbra. Neste ano, a parceria deve ser encerrada -sua vaga na liga foi cedida novamente para a Wimpro, de Guarulhos.
"Ninguém hoje tem a estrutura que a GM contava para revelar jogadores", lamentou Fernando Ferretti, técnico do Jaraguá do Sul, que já dirigiu o time do ABC.
Além de Flamengo, outras duas equipes do Sudeste abriram mão de disputar a liga: Corinthians e Osasco. O time do Parque São Jorge, que pedira para participar do torneio, desistiu na última hora -foi suspenso por dois anos.
Para compensar, os paulistas ganharam dois novos times: Santos e São Paulo. Ambos têm poucas chances de fazer boa campanha.
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