Seleção de futsal despreza seus "melhores do mundo"
Por Adalberto Leister Filho
Agência Folha
Em São Paulo
Maior descobridor de talentos do futsal, o Brasil não conta com a maioria de suas estrelas defendendo a seleção nacional.
Dos cinco primeiros lugares em enquete promovida pela Fifa para eleger os melhores jogadores de 2002, quatro são brasileiros. Mas só um, Manoel Tobias, tem atuado na equipe do técnico Ferretti.
Tobias, 31, foi o campeão da votação, feita entre técnicos e jornalistas, pelo terceiro ano seguido. Recentemente, o ala garantiu sua permanência no país ao assinar contrato com o São Bernardo.
Problemas extraquadra, porém, impedem as outras estrelas -o ala Daniel Ibañes, o fixo Schumacher e o pivô Lenísio- de jogarem pelo Brasil. Eles atuam na Espanha e estão afastados da seleção por causa de regra da CBFS (Confederação Brasileira de Futsal).
Ibañes, 26, aliás, se naturalizou espanhol e foi campeão do Mundial da Guatemala, em 2000, jogando pela equipe européia -marcou um gol na vitória por 4 a 3 sobre a própria seleção brasileira, na decisão. "A vitória da Espanha mostrou que o conjunto superou a individualidade. Mas os melhores atletas ainda estão no Brasil", opina o ala.
Schumacher, 27, do Interviu Boomerang, e Lenísio, 26, do El Pozo, por sua vez, não devem ser chamados para o Mundial de 2004. Descontente com a seleção desde a saída do técnico Vander Iacovino, Lenísio já disse que não quer mais defender o Brasil.
Com isso, faltando um ano para a competição mais importante da modalidade, a seleção deve ficar desfalcada. "Só vou chamar jogadores de fora se a nova safra não estiver bem", avisa Carlos Bittencourt, homem-forte da CBFS.
Enquanto isso, as outras seleções festejam. A Itália está jogando o Europeu com seis brasileiros no time -Vinícius, Márcio, Dudu, Nando Grana, Adriano e Carlinhos. Daverson, contundido, foi cortado. Já a Espanha conta com Ibañes. Edésio, machucado, não foi chamado para o Europeu, que está sendo disputado em Caserta e Aversa (Itália). Itália e Espanha fazem uma das semifinais neste sábado.
Agência Folha
Em São Paulo
Maior descobridor de talentos do futsal, o Brasil não conta com a maioria de suas estrelas defendendo a seleção nacional.
Dos cinco primeiros lugares em enquete promovida pela Fifa para eleger os melhores jogadores de 2002, quatro são brasileiros. Mas só um, Manoel Tobias, tem atuado na equipe do técnico Ferretti.
Tobias, 31, foi o campeão da votação, feita entre técnicos e jornalistas, pelo terceiro ano seguido. Recentemente, o ala garantiu sua permanência no país ao assinar contrato com o São Bernardo.
Problemas extraquadra, porém, impedem as outras estrelas -o ala Daniel Ibañes, o fixo Schumacher e o pivô Lenísio- de jogarem pelo Brasil. Eles atuam na Espanha e estão afastados da seleção por causa de regra da CBFS (Confederação Brasileira de Futsal).
Ibañes, 26, aliás, se naturalizou espanhol e foi campeão do Mundial da Guatemala, em 2000, jogando pela equipe européia -marcou um gol na vitória por 4 a 3 sobre a própria seleção brasileira, na decisão. "A vitória da Espanha mostrou que o conjunto superou a individualidade. Mas os melhores atletas ainda estão no Brasil", opina o ala.
Schumacher, 27, do Interviu Boomerang, e Lenísio, 26, do El Pozo, por sua vez, não devem ser chamados para o Mundial de 2004. Descontente com a seleção desde a saída do técnico Vander Iacovino, Lenísio já disse que não quer mais defender o Brasil.
Com isso, faltando um ano para a competição mais importante da modalidade, a seleção deve ficar desfalcada. "Só vou chamar jogadores de fora se a nova safra não estiver bem", avisa Carlos Bittencourt, homem-forte da CBFS.
Enquanto isso, as outras seleções festejam. A Itália está jogando o Europeu com seis brasileiros no time -Vinícius, Márcio, Dudu, Nando Grana, Adriano e Carlinhos. Daverson, contundido, foi cortado. Já a Espanha conta com Ibañes. Edésio, machucado, não foi chamado para o Europeu, que está sendo disputado em Caserta e Aversa (Itália). Itália e Espanha fazem uma das semifinais neste sábado.
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