Copa dos 4 Continentes de ginástica rítmica começa nesta quinta no Paraná
Agência Folha
Em São Paulo
Sem patrocinadores e endividada, a CBG (Confederação Brasileira de Ginástica) promove, a partir desta quinta-feira e até domingo, em Curitiba, a 13ª Copa dos Quatro Continentes de ginástica rítmica desportiva.
A competição terá a presença de 107 atletas de 14 países, vindos de América, África, Ásia e Oceania. A Europa, que abriga algumas das potências da GRD, não participa.
O torneio servirá para recolocar o Brasil no calendário internacional do esporte -o último evento importante no país foi a 3ª Copa do Mundo de ginástica artística, em São Paulo, há 23 anos.
"Infelizmente não conseguimos vender nenhuma placa do ginásio [Tarumã]. Eu tinha uma outra idéia sobre como os empresários iriam reagir", disse Vicélia Angela Florenzano, presidente da CBG.
Para viabilizar a competição -só a FIG (federação internacional) cobra R$ 120 mil de taxa-, a entidade teve apoio do Ministério do Esporte, que comprou cinco tablados com tamanho oficial. O material, importado dos EUA, custou US$ 102 mil.
"Era o mínimo que precisávamos. Sem isso, a FIG não autorizaria o evento", disse a dirigente. Após a competição de Curitiba, a confederação irá disponibilizar o material para as federações estaduais mais importantes.
Além da ajuda do governo federal, a CBG, que viveu drama parecido para manter o técnico Oleg Ostapenko (ginástica artística) no país, contou com a colaboração da Prefeitura de Curitiba, que bancou hospedagem e alimentação de algumas delegações, e do governo paranaense, que cedeu o
ginásio do Tarumã de graça.
"Não tivemos patrocínio e nos endividamos. Calculo que hoje estejamos devendo R$ 72 mil. Mas o valor total só vou ter na semana que vem", disse Vicélia.
Para tentar diminuir o rombo, a CBG irá cobrar ingresso. Nas eliminatórias (quinta e sexta), a entrada custará R$ 3. No sábado e domingo, dias em que haverá finais, a entrada será de R$ 5.
O Brasil conquistou o direito de abrigar a edição deste ano quase por acaso. Originalmente, a competição seria no Egito, que desistiu. A FIG ofereceu então o evento para o Brasil, que aceitou.
Apesar dos 13 países que confirmaram presença, entre eles China e EUA, seis equipes desistiram (a maioria alegou falta de recursos): Austrália, Cabo Verde, Cazaquistão, Cuba, Japão e Tailândia.
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"Infelizmente não conseguimos vender nenhuma placa do ginásio [Tarumã]. Eu tinha uma outra idéia sobre como os empresários iriam reagir", disse Vicélia Angela Florenzano, presidente da CBG.
Para viabilizar a competição -só a FIG (federação internacional) cobra R$ 120 mil de taxa-, a entidade teve apoio do Ministério do Esporte, que comprou cinco tablados com tamanho oficial. O material, importado dos EUA, custou US$ 102 mil.
"Era o mínimo que precisávamos. Sem isso, a FIG não autorizaria o evento", disse a dirigente. Após a competição de Curitiba, a confederação irá disponibilizar o material para as federações estaduais mais importantes.
Além da ajuda do governo federal, a CBG, que viveu drama parecido para manter o técnico Oleg Ostapenko (ginástica artística) no país, contou com a colaboração da Prefeitura de Curitiba, que bancou hospedagem e alimentação de algumas delegações, e do governo paranaense, que cedeu o
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"Não tivemos patrocínio e nos endividamos. Calculo que hoje estejamos devendo R$ 72 mil. Mas o valor total só vou ter na semana que vem", disse Vicélia.
Para tentar diminuir o rombo, a CBG irá cobrar ingresso. Nas eliminatórias (quinta e sexta), a entrada custará R$ 3. No sábado e domingo, dias em que haverá finais, a entrada será de R$ 5.
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