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"Rebelde", Daniele fica sem premiações

23/11/2002 23h03

Cristiano Cipriano Pombo
Agência Folha
Em São Paulo

Mesmo sendo o divisor de águas da ginástica nacional -após os resultados em Sydney-2000, o país elaborou um projeto para o esporte, contratou um técnico estrangeiro de ponta, recebeu verbas e competições-, Daniele Hypólito não desfruta das premiações dadas pela CBG (Confederação Brasileira de Ginástica) aos atletas da seleção permanente.

"É uma ajuda de custo, que aumenta ou cai conforme os resultados", diz Vicélia Florenzano, presidente da CBG. O maior "salário" entre os 48 beneficiados pelo projeto para 2004 é R$ 2.800; o menor, R$ 200.

A dirigente diz que Daniele não tem a verba por se recusar a integrar a seleção. Hoje, Daniele subsidia pelo menos três atletas no Rio e "mantém" o esporte no Flamengo -o clube ameaçou fechar o departamento de ginástica caso a atleta fosse para Curitiba, onde treina a seleção.