Guru ucraniano diz que movimento de Daiane estará obsoleto em 2004
Por Cristiano Cipriano Pombo
Agência Folha
Em São Paulo
O duplo twist carpado de Daiane dos Santos, 20, entrou para a história após a ginasta gaúcha conquistar o ouro inédito do país em Mundiais. Invadiu as TVs de todo o Brasil. Porém ele já está com os seus dias contados.
Seu principal criador, o técnico Oleg Ostapenko, diz que o movimento, que consiste em um mortal com meia-volta e dois giros no ar, estará obsoleto nos Jogos de Atenas-2004 e que já tem em mente novas acrobacias para a gaúcha e para a seleção brasileira.
O ucraniano, no Brasil desde 2001, foi um dos principais responsáveis pela melhora nos resultados da ginástica do país.
Dívida
Além da dívida de gratidão por ter optado por vir para o Brasil após os Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, a Confederação Brasileira de Ginástica ainda deve US$ 9.000 para o técnico Oleg Ostapenko.
Único treinador no Brasil com salário pago pelo programa Solidariedade Olímpica, que é bancado pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), o ucraniano recebe hoje US$ 3.000 mensais para treinar a seleção brasileira feminina.
Segundo a confederação brasileira, a dívida surgiu em razão de uma promessa feita a Ostapenko. "Falamos que iríamos pagar o 13º salário, que não é pago pelo COI, e estamos lutando para honrar esse compromisso", afirma Vicélia Florenzano, presidente da CBG.
O técnico preferiu não dar declarações sobre o caso. Mas não é só com ele que a CBG tem contas a pagar.
As também ucranianas e técnicas da seleção feminina de ginástica, Nadja Ostapenko, mulher do treinador, e Iryna Ilyachenko têm a receber US$ 6.000 e cerca de US$ 20 mil, respectivamente.
Só neste ano, a CBG já recebeu R$ 1,06 milhão do repasse da Lei Piva e R$ 300 mil da Coca-Cola, que patrocina o time feminino.
Agência Folha
Em São Paulo
O duplo twist carpado de Daiane dos Santos, 20, entrou para a história após a ginasta gaúcha conquistar o ouro inédito do país em Mundiais. Invadiu as TVs de todo o Brasil. Porém ele já está com os seus dias contados.
Seu principal criador, o técnico Oleg Ostapenko, diz que o movimento, que consiste em um mortal com meia-volta e dois giros no ar, estará obsoleto nos Jogos de Atenas-2004 e que já tem em mente novas acrobacias para a gaúcha e para a seleção brasileira.
O ucraniano, no Brasil desde 2001, foi um dos principais responsáveis pela melhora nos resultados da ginástica do país.
Dívida
Além da dívida de gratidão por ter optado por vir para o Brasil após os Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000, a Confederação Brasileira de Ginástica ainda deve US$ 9.000 para o técnico Oleg Ostapenko.
Único treinador no Brasil com salário pago pelo programa Solidariedade Olímpica, que é bancado pelo COI (Comitê Olímpico Internacional), o ucraniano recebe hoje US$ 3.000 mensais para treinar a seleção brasileira feminina.
Segundo a confederação brasileira, a dívida surgiu em razão de uma promessa feita a Ostapenko. "Falamos que iríamos pagar o 13º salário, que não é pago pelo COI, e estamos lutando para honrar esse compromisso", afirma Vicélia Florenzano, presidente da CBG.
O técnico preferiu não dar declarações sobre o caso. Mas não é só com ele que a CBG tem contas a pagar.
As também ucranianas e técnicas da seleção feminina de ginástica, Nadja Ostapenko, mulher do treinador, e Iryna Ilyachenko têm a receber US$ 6.000 e cerca de US$ 20 mil, respectivamente.
Só neste ano, a CBG já recebeu R$ 1,06 milhão do repasse da Lei Piva e R$ 300 mil da Coca-Cola, que patrocina o time feminino.
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