Técnica da GRD reclama "ausência de ucranianos"
Por Cristiano Cipriano Pombo
Agência Folha
Em São Paulo
A ginástica rítmica recebe hoje apenas do 18% da verba da Lei Piva destinada à CBG, de R$ R$ 1.896.163,77 (de 2002 e 2003), enquanto a artística fica com 42% do total para seus projetos e seleções.
Tal diferença deixará o país fora do pódio em Budapeste, segundo Bárbara Laffranchi, 36, que treina o conjunto de ginástica rítmica em Londrina desde 1995. "Não podem comparar a gente com a seleção de ginástica artística. É outra realidade. Eles têm três treinadores ucranianos, e nós, nenhum. Sou só eu", afirma.
Ao mesmo tempo que descarta pódios, a técnica não abre mão da vaga. "Temos condições de ficar entre os cinco primeiros. E até o oitavo lugar vale", diz Bárbara, que ensaiou as apresentações de fita e combinado (três arcos e bolas) do conjunto, que disputa na sexta.
Segundo ela, em Budapeste, a equipe, que recebe R$ 380 mil por ano da Unopar, defende uma ascensão iniciada em 95. "Começou com o bronze em Mar del Plata."
A sequência de resultados ganhou força a partir de 99, quando a equipe venceu no Pan de Winnipeg, ficou em oitavo nos Jogos de Sydney-2000 e ganhou a Copa Quatro Continentes-2001.
Apesar de levar sua maior delegação para um Mundial -16 pessoas-, Bárbara teme a arbitragem e diz que as poucas viagens feitas pelo time são os fatores que deixam o país fora do pódio.
"Eles subestimam o Brasil e descontam pontos sem critério. Além disso, apesar de estar muito melhor que em 2002 [oitavo no Mundial] e que no Pan, a equipe fez só duas viagens internacionais neste ano. É pouco. Com a vaga, queremos aumentar seis ou sete."
Agência Folha
Em São Paulo
A ginástica rítmica recebe hoje apenas do 18% da verba da Lei Piva destinada à CBG, de R$ R$ 1.896.163,77 (de 2002 e 2003), enquanto a artística fica com 42% do total para seus projetos e seleções.
Tal diferença deixará o país fora do pódio em Budapeste, segundo Bárbara Laffranchi, 36, que treina o conjunto de ginástica rítmica em Londrina desde 1995. "Não podem comparar a gente com a seleção de ginástica artística. É outra realidade. Eles têm três treinadores ucranianos, e nós, nenhum. Sou só eu", afirma.
Ao mesmo tempo que descarta pódios, a técnica não abre mão da vaga. "Temos condições de ficar entre os cinco primeiros. E até o oitavo lugar vale", diz Bárbara, que ensaiou as apresentações de fita e combinado (três arcos e bolas) do conjunto, que disputa na sexta.
Segundo ela, em Budapeste, a equipe, que recebe R$ 380 mil por ano da Unopar, defende uma ascensão iniciada em 95. "Começou com o bronze em Mar del Plata."
A sequência de resultados ganhou força a partir de 99, quando a equipe venceu no Pan de Winnipeg, ficou em oitavo nos Jogos de Sydney-2000 e ganhou a Copa Quatro Continentes-2001.
Apesar de levar sua maior delegação para um Mundial -16 pessoas-, Bárbara teme a arbitragem e diz que as poucas viagens feitas pelo time são os fatores que deixam o país fora do pódio.
"Eles subestimam o Brasil e descontam pontos sem critério. Além disso, apesar de estar muito melhor que em 2002 [oitavo no Mundial] e que no Pan, a equipe fez só duas viagens internacionais neste ano. É pouco. Com a vaga, queremos aumentar seis ou sete."
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