Ginástica brasileira testa novo status na Copa do Mundo
Por Cristiano Cipriano Pombo
Agência Folha
Em São Paulo
A partir desta sexta-feira, em Stuttgart (Alemanha), a ginástica artística brasileira testa pela primeira vez o status obtido na atual temporada, a melhor de sua história, em uma das etapas da Copa do Mundo.
Apesar de levar na bagagem a confiança após o ouro histórico de Daiane dos Santos no Mundial e a classificação inédita da seleção feminina e a de um ginasta (após 12 anos) para a Olimpíada, os atletas -exceção feita a Daiane- enfrentam o fato de participar pela primeira vez do evento.
Além disso, quando atuarem no ginásio Hanns-Martin-Schleyer, a partir das 16h, os quatros ginastas selecionados pela confederação brasileira para a etapa de Stuttgart irão confrontar a melhor fase de suas carreiras com velhos tabus.
Daiane, 20, que ostenta o título mundial no solo e a autoria do duplo twist carpado (agora "Dos Santos"), corre atrás de seu primeiro ouro na Copa. Terceira colocada no ranking da federação internacional no solo, é a favorita na visão dos organizadores. Em março, também na Alemanha, a gaúcha ganhou um bronze.
"Esta será a primeira competição em que vou entrar como Daiane dos Santos, campeã mundial. A pressão é maior. As adversárias vão me encarar com o respeito de sempre, mas agora todo mundo vai querer ganhar de mim", afirmou a atleta, que, apesar de reclamar de cansaço, ainda não pensa em aposentadoria.
Já Camila Comin, 20, dona do melhor resultado no individual geral em Mundiais (19º lugar), tenta desencantar. Ginasta que há mais tempo está na seleção, ela ainda não foi ao pódio na Copa.
Por sua vez, Mosiah Rodrigues, 22, e Diego Hypólito, 17, que superou contusão no tornozelo e vem embalado após ter obtido sete medalhas nos Jogos da Juventude, tentam ser os primeiros a garantir um lugar de destaque para o país no masculino.
"A Copa reúne os especialistas de cada aparelho. Posso lutar por vaga na final do solo e do salto. Só estou um pouco cansado do quarto lugar. Vou em busca de um pódio", afirmou Diego, em alusão aos resultados dos Mundiais de 2002 e 2003, quando ficou a um posto do bronze no solo.
Desta vez, porém, o atleta não terá a presença de sua irmã, Daniele Hypólito, atleta de maior destaque do país na Copa. Contundida, ela ficou fora da etapa.
Além da chance de romper tabus, o torneio em Stuttgart servirá de parâmetro para Atenas-04. "Lá vão estar vários caras que irão atuar na Olimpíada. Será bom para ver como está a preparação deles em relação à nossa", disse Mosiah, único da seleção masculina com vaga nos Jogos da Grécia.
A etapa de Stuttgart, que reúne 70 homens e 45 mulheres (todos convidados) de 32 países diferentes e dá 75 mil euros em prêmios, terá esta sexta-feira a fase classificatória. As finais serão sábado e no domingo, com oito ginastas por aparelho.
Agência Folha
Em São Paulo
A partir desta sexta-feira, em Stuttgart (Alemanha), a ginástica artística brasileira testa pela primeira vez o status obtido na atual temporada, a melhor de sua história, em uma das etapas da Copa do Mundo.
Apesar de levar na bagagem a confiança após o ouro histórico de Daiane dos Santos no Mundial e a classificação inédita da seleção feminina e a de um ginasta (após 12 anos) para a Olimpíada, os atletas -exceção feita a Daiane- enfrentam o fato de participar pela primeira vez do evento.
Além disso, quando atuarem no ginásio Hanns-Martin-Schleyer, a partir das 16h, os quatros ginastas selecionados pela confederação brasileira para a etapa de Stuttgart irão confrontar a melhor fase de suas carreiras com velhos tabus.
Daiane, 20, que ostenta o título mundial no solo e a autoria do duplo twist carpado (agora "Dos Santos"), corre atrás de seu primeiro ouro na Copa. Terceira colocada no ranking da federação internacional no solo, é a favorita na visão dos organizadores. Em março, também na Alemanha, a gaúcha ganhou um bronze.
"Esta será a primeira competição em que vou entrar como Daiane dos Santos, campeã mundial. A pressão é maior. As adversárias vão me encarar com o respeito de sempre, mas agora todo mundo vai querer ganhar de mim", afirmou a atleta, que, apesar de reclamar de cansaço, ainda não pensa em aposentadoria.
Já Camila Comin, 20, dona do melhor resultado no individual geral em Mundiais (19º lugar), tenta desencantar. Ginasta que há mais tempo está na seleção, ela ainda não foi ao pódio na Copa.
Por sua vez, Mosiah Rodrigues, 22, e Diego Hypólito, 17, que superou contusão no tornozelo e vem embalado após ter obtido sete medalhas nos Jogos da Juventude, tentam ser os primeiros a garantir um lugar de destaque para o país no masculino.
"A Copa reúne os especialistas de cada aparelho. Posso lutar por vaga na final do solo e do salto. Só estou um pouco cansado do quarto lugar. Vou em busca de um pódio", afirmou Diego, em alusão aos resultados dos Mundiais de 2002 e 2003, quando ficou a um posto do bronze no solo.
Desta vez, porém, o atleta não terá a presença de sua irmã, Daniele Hypólito, atleta de maior destaque do país na Copa. Contundida, ela ficou fora da etapa.
Além da chance de romper tabus, o torneio em Stuttgart servirá de parâmetro para Atenas-04. "Lá vão estar vários caras que irão atuar na Olimpíada. Será bom para ver como está a preparação deles em relação à nossa", disse Mosiah, único da seleção masculina com vaga nos Jogos da Grécia.
A etapa de Stuttgart, que reúne 70 homens e 45 mulheres (todos convidados) de 32 países diferentes e dá 75 mil euros em prêmios, terá esta sexta-feira a fase classificatória. As finais serão sábado e no domingo, com oito ginastas por aparelho.
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