Após mudar 50% da equipe, técnica do GRD já vê entrosamento e se diz otimista
Murilo Garavello
Em São Paulo
No fim de novembro do ano passado, a técnica da seleção feminina de ginástica rítmica, Barbara Laffranchi, decidiu ousar. Trocou metade da equipe que havia conquistado três medalhas de ouro no Pan-Americano de Santo Domingo e o nono lugar no Mundial, realizado na Hungria, garantindo a vaga em Atenas-2004. Mais, incluiu duas meninas que haviam representado o Brasil na modalidade individual da ginástica rítmica no Pan-Americano.
Hoje, praticamente dois meses depois, a técnica se diz "entusiasmada" com os resultados. "Em dezembro de 2003, quando dei férias para elas, já estavam entrosadas. Voltamos no começo de janeiro e o trabalho está fluindo muito. Nunca trabalhei com uma equipe tão fácil de lidar. São meninas de uma qualidade técnica muito forte, que aprendem rápido. Parece que estou com elas a vida inteira", disse Laffranchi. "Estou esperando muitas coisas boas para esse time".
Se Laffranchi diz, há poucos motivos para duvidar. A técnica é conhecida pelo rigor com que conduz os treinos e pelas regras rígidas que impõe às suas atletas. A ginasta Natália Eidt, por exemplo, sempre foi uma das mais elogiadas por Laffranchi. Mas não foi o suficiente para salvá-la do corte no fim do ano passado. Motivo? Dificuldades para se manter dentro do peso máximo exigido pela técnica.
Na reformulação, além de Natália, foram cortadas Ana Paula Scheffer, Anna Cláudia Santos e Talita Nakadomari -que optou por se desligar da equipe. Larissa Barata e Tayanne Mantovaneli -esta medalha de bronze no Pan competindo na categoria individual- são destaques na nova equipe.
"Com a mudança, estava buscando aumentar o índice técnico. A ginasta individual normalmente tem um índice técnico muito elevado, pois tem de se apresentar sozinha. Além disso, quis tornar equipe mais homogênea em altura e peso. Todas tem em torno de 1,60 m -um centímetro a mais ou a menos do que isso. São fisicamente muito parecidas. E isso é importante", afirma a técnica.
Para se assegurar de que a incorporação das ginastas do individual não seria "traumática" -afinal, nenhuma delas havia tido experiência com um conjunto de GRD-, Laffranchi realizou um mês de testes de adaptação com Larissa e Tayanne. "Elas levaram muito bem, mostraram todas as condições de estarem na equipe".
E, de acordo com Laffranchi, a equipe não se desagregou com a saída das companheiras. "A gente acaba virando uma família, estamos oito, dez horas por dia juntas. Uma segura o problema da outra. Quando um membro da família se desliga, todas sofrem. Mas todas são muito profissionais, têm consciência de que o melhor para a equipe vai ser feito. Fica mais fácil aceitar a saída de uma ou a entrada de outra".
Em São Paulo
No fim de novembro do ano passado, a técnica da seleção feminina de ginástica rítmica, Barbara Laffranchi, decidiu ousar. Trocou metade da equipe que havia conquistado três medalhas de ouro no Pan-Americano de Santo Domingo e o nono lugar no Mundial, realizado na Hungria, garantindo a vaga em Atenas-2004. Mais, incluiu duas meninas que haviam representado o Brasil na modalidade individual da ginástica rítmica no Pan-Americano.
Bárbara Laffranchi, técnica da seleção |
Se Laffranchi diz, há poucos motivos para duvidar. A técnica é conhecida pelo rigor com que conduz os treinos e pelas regras rígidas que impõe às suas atletas. A ginasta Natália Eidt, por exemplo, sempre foi uma das mais elogiadas por Laffranchi. Mas não foi o suficiente para salvá-la do corte no fim do ano passado. Motivo? Dificuldades para se manter dentro do peso máximo exigido pela técnica.
Larissa Barata passou da GRD individual para o conjunto que vai a Atenas-2004 |
"Com a mudança, estava buscando aumentar o índice técnico. A ginasta individual normalmente tem um índice técnico muito elevado, pois tem de se apresentar sozinha. Além disso, quis tornar equipe mais homogênea em altura e peso. Todas tem em torno de 1,60 m -um centímetro a mais ou a menos do que isso. São fisicamente muito parecidas. E isso é importante", afirma a técnica.
Para se assegurar de que a incorporação das ginastas do individual não seria "traumática" -afinal, nenhuma delas havia tido experiência com um conjunto de GRD-, Laffranchi realizou um mês de testes de adaptação com Larissa e Tayanne. "Elas levaram muito bem, mostraram todas as condições de estarem na equipe".
E, de acordo com Laffranchi, a equipe não se desagregou com a saída das companheiras. "A gente acaba virando uma família, estamos oito, dez horas por dia juntas. Uma segura o problema da outra. Quando um membro da família se desliga, todas sofrem. Mas todas são muito profissionais, têm consciência de que o melhor para a equipe vai ser feito. Fica mais fácil aceitar a saída de uma ou a entrada de outra".
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.